A influenciadora digital campista Tailane Garcia explicou nessa sexta-feira (8), através das redes sociais, a troca de sua advogada durante a investigação da “Operação Desfortuna”. A operação foi deflagrada nessa quinta-feira (7) no Rio de Janeiro e em outros estados, e tem como alvo um esquema ilegal de promoção de jogos de azar online, com indícios de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Tailane é uma das 15 pessoas investigadas, entre elas outros influenciadores que teriam divulgado o chamado "Jogo do Tigrinho" e jogos semelhantes. Nas redes sociais, Tailane possui mais de 4 milhões de seguidores no Tik Tok e 51 mil seguidores no Instagram.

Tailane Garcia explicou os motivos da decisão tomada para a troca de advogados. “Eu estava conversando com a advogada, estávamos colhendo todas as informações e conversando sobre tudo o que estava acontecendo, a princípio”, disse.

A influenciadora contou que, à noite, recebeu contato de um advogado de São Paulo com quem já tinha afinidade. “Ele entrou em contato comigo e disse que se comoveu com a minha história, então decidi passar o caso para ele. Expliquei para a advogada, conversei e disse que, para mim, seria melhor. Agradeci por tudo que ela fez,” comenta.

Tailane também comentou sobre a repercussão de uma nota de esclarecimento emitida pela primeira advogada. “A nota ficou com um ponto um pouco não tão esclarecido, a ponto de que algumas páginas de fofoca tomaram a liberdade de divulgar a nota dizendo que ela abandonou o caso. Quem lê pensa que ela desistiu e abandonou o caso, que a situação está um pouco mais crítica, que o negócio tá feio, e os comentários são esses para piores, em uma situação delicada em que as investigações ainda estão em fase inicial,” relata a influenciadora.

Por fim, Tailane explicou que entrou em contato com a advogada para resolver o mal-entendido. “Eu tirei prints das páginas de fofoca do que estavam falando, e ela teve que emitir uma nova nota esclarecendo de fato o que aconteceu.”

E para esclarecer o ponto que gerou mal-entendido na primeira nota, a advogada explicou que o uso do termo “foro íntimo” significava uma decisão pessoal e esclareceu as interpretações de que teria abandonado o caso.

A investigação da operação é das Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) e segue sendo investigado.