"Palavra dada é palavra cumprida", cobra o senador Carlos Portinho sobre veto ao PL do Semiárido em reunião na CDL, nesta quinta-feira
"Espero que o representante do Governo Federal entenda que a região está unida. A gente quer que o governo cumpra o compromisso que fez. Palavra dada é palavra cumprida", disse o senador Carlos Portinho (PL-RJ) na saída do terceiro módulo do Ciclo de Desenvolvimento Regional promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) nesta quinta-feira (14). O encontro, no auditório da entidade, recebeu, além do senador, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), e o vereador Beto Abençoado (PL).
"É um desconhecimento da região de quem avalia um projeto desse [PL do Semiárido]", afirmou Portinho. Ele ainda explicou que a mudança da região para semiárido "não irá nem fazer cócegas no orçamento" da União.
"Se o produtor rural, pequeno agricultor, tem acesso ao crédito facilitado com taxas de juros menores, ele vai assumir o risco de plantar. Se ele planta, ele está mexendo em toda uma cadeia, na logística, no comércio onde esse produto será vendido e na vida do cidadão.", esclareceu o parlamentar.
Já Wladimir destacou que é preciso união dos políticos do estado. "Parece que a classe política não despertou ainda para o tamanho da importância do projeto aqui na nossa região" e foi além: "Para a gente é muito importante, é o nosso futuro, é a nossa redenção, é a nossa salvação, é mais dinheiro no campo, é mais renda no campo, é mais emprego, é mais comida na mesa. Então a gente precisa se mobilizar."
Na sexta-feira (15), o senador Carlos Portinho estará junto com André Ceciliano (PT), secretário nacional de Assuntos Parlamentares, e o deputado federal Lindberg Farias (PT), em uma reunião na sede da Emater Rio, em Italva, com o Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf) para buscar uma solução para o veto do presidente Lula.