Saulo Pessanha
07/06/2025 08:45 - Atualizado em 07/06/2025 08:45
Quando se projeta as eleições de 2026 é inevitável especulações sobre qual será o caminho do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), nas urnas. Por ora, apenas conjectura-se. É que ele próprio ainda não sabe o seu destino.
O que está definido é que Wladimir passará a Prefeitura para o vice, Frederico Paes, desincompatibilizando-se do cargo para disputar as eleições. Quanto à sua opção nas urnas, é possível assinalar algumas no cenário.
Wladimir admite até a hipótese de disputar a eleição de governador, o que, a se confirmar, colocaria dois candidatos de Campos no páreo, uma vez que Rodrigo Bacellar (União) é um nome já posto para suceder Cláudio Castro (PL).
Ao “Folha no Ar”, da Folha FM, Wladimir já admitiu que uns cinco partidos lhe acenaram com a vaga para a eleição de governador. “Eu disse que está cedo”, assinalou, admitindo que o que querem é fugir da polarização Rodrigo Bacellar-Eduardo Paes.
Se Wladimir avalia que é cedo para disputar uma eleição de governador, ele também não deverá se colocar como candidato ao Senado. Até porque a opção do prefeito do Rio, Eduardo Paes, um aliado, é pelo nome do deputado federal Pedro Paulo (PSD).
O entorno de Eduardo Paes defende que o prefeito escolha para a chapa alguém bem associado a ele, de forma que possa herdar de forma mais direta os seus votos. E Pedro Paulo é o principal parceiro político de Paes.
Uma hipótese para 2026 é que Wladimir, não sendo candidato a vice de Paes, buscaria a retomada de um mandato na Câmara dos Deputados. Aí, vai compor uma dobradinha com a primeira-dama Tassiana Oliveira, que seria candidata à Alerj.