Cover oficial de Cazuza, Dodó Cunha recebeu o convite que considera o divisor de águas da sua carreira musical. Organizada pela mãe do músico, Lucinha Araújo, Dodó foi chamado para se apresentar na exposição imersiva “Cazuza Exagerado”, que estreia no dia 12 de junho de 2025 e vai até 31 de agosto, no terraço do Shopping Leblon, no Rio. Sua participação será uma vez por semana, no palco da Sala Pizzaria Guanabara. Porém, para que esse desejo se realize, Dodó precisa de ajuda. Com uma “caixinha” e agenda de show aberta, ele espera conseguir o recurso necessário para custear despesas. 

- Fui um dos artistas escolhidos, queria muito pedir patrocínio, principalmente, para o transporte: eu e meu músico, para o Rio de Janeiro. Vamos nos apresentar durante toda a mostra, às quintas-feiras. A exposição é uma vitrine, uma porta para a gente apresentar nossa arte. Pessoas que gostam, valorizaram a história do Cazuza e da MPB vão estar lá. Vou ficar muito feliz de estar lá, representar nossa cidade, nossa região - diz ele. -Espero muito poder contar com a ajuda das pessoas de coração, essa é minha chance.

Para conseguir participar efetivamente desta celebração aos 40 anos do álbum “Exagerado”, que marcou o início da carreira solo de Cazuza, em 1985, Dodó espera poder contar com essa ajuda financeira, a partir do convite de Fabiana Araújo, uma das organizadoras.

Os interessados em contribuir, também podem patrocinar e levará essas marcas ao evento, ou ainda com qualquer valor através do pix (CPF- 073 306 617-83), da Caixa Econômica, em nome de Alexandre S. Cunha. “Quem ajudar, vai estar contribuindo com um sonho”, disse Dodó.

“Hoje, meu pão vem da máquina de costura e de Cazuza, com minhas apresentações, por isso, estou também com minha agenda de shows aberta”, destaca.

Na festa popular - Não é a primeira vez que Dodó pega a estrada para honrar a memória do cantor. No Carnaval deste ano, em São Paulo, foi um dos cinco covers de Cazuza a desfilar na Camisa Verde, que prestou homenagem ao músico. Na ocasião, esteve com Lucinha, sua mãe, e viu de perto a força e o amor dessa mãe ao honrar a memória do seu filho.

História de amor - Cantar Cazuza começou ainda na adolescência. Aos 14 anos, subiu no palco, em um festival na sua cidade natal, Itaperuna, quando despertou para seu timbre de voz parecido com o de Cazuza. Mas foi na idade adulta, já em Campos, onde reside e tem a profissão de costureiro, que ele começou a se apresentar em bares, restaurantes e festas.

Segundo Dodó, não escolheu cantar Cazuza, foi escolhido por ele. “É um trabalho de alma, de energia. Não é só cantar, é preciso conhecer cada música do vasto repertório de Cazuza. Uma história de amor”, disse.

A exposição será dividida em nove salas temáticas, em uma área de mais de 1.200 m² de área construída - a maior já realizada sobre o cantor, compositor e poeta carioca. A mostra também um retrato da cultura brasileira nos anos 80, com recriações de lugares como o Circo Voador, o Canecão e a Pizzaria Guanabara, além de depoimentos emocionantes de nomes como Ney Matogrosso, Frejat, Caetano Veloso, Fernanda Montenegro e Gilberto Gil.