Como a corrida tem transformado a vida das pessoas em Campos
Maria Laura Gomes 19/04/2025 08:53 - Atualizado em 19/04/2025 08:53
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A corrida de rua vem ganhando cada vez mais espaço em Campos, e não apenas como prática esportiva, mas como ferramenta de transformação pessoal. Pessoas de diferentes idades e profissões têm encontrado na atividade uma forma de cuidar do corpo, da mente e da rotina.

A advogada Paula Hautequestt Raphael, de 48 anos, é um exemplo disso. Natural de Cachoeiro do Itapemirim, mas moradora de Campos desde os três anos de idade, ela começou a correr em 2018, mas foi em 2020 que mergulhou de vez na prática. “Antes da corrida, eu fazia apenas musculação e cheguei a fazer Crossfit por um tempo. Mas foi correndo que me encontrei”, conta.

Paula destaca que o esporte não só ajudou na saúde física, mas provocou mudanças profundas em sua vida. “Me dedico muito aos meus treinos. Isso me fez abandonar hábitos ruins, como o cigarro, e começar a cuidar melhor do meu sono e da minha alimentação”, disse. Ela ainda acrescentou que "o hábito de correr influencia muito no campo pessoal e profissional. A disciplina da corrida reflete em várias áreas", finalizou.
Para quem deseja começar, ela deixa um recado direto: "Meu conselho é de que qualquer tipo de atividade física é válida. Comece a correr sem cobranças, com uma caminhada e aos poucos vai desenvolvendo. O importante é se exercitar. Correr é bom demais".

Quem também incorporou a corrida como parte essencial do dia a dia foi o técnico em informática Felipe Paes, de 31 anos. Ele começou a correr durante a pandemia, como forma de aliviar o estresse e lidar com a ansiedade. “Eu estava muito sedentário e comecei com caminhadas leves. Quando percebi, já estava participando de provas de 5km. Não paro mais de correr, virou rotina”, disse Paes.

Para Felipe, a corrida tornou-se um ritual de autocuidado. “Correr me ensinou a ter mais paciência, a respeitar meus limites e, ao mesmo tempo, me desafiar. É uma terapia ao ar livre”, finalizou.

O educador físico Lucas Santos, de 33 anos, acompanha de perto o impacto que o esporte tem causado na cidade. “O mais interessante é ver como a corrida transforma o comportamento. As pessoas ganham mais autoestima, melhoram a disciplina, dormem melhor. Vai muito além do físico e que bom que as pessoas têm procurado o esporte como ferramenta para o bem-estar”, afirmou.


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