Moradores reclamam de mato alto em diferentes trechos de Campos
Rafael Khenaifes 03/05/2025 12:58 - Atualizado em 03/05/2025 12:57
Av. Dr. Arthur Bernardes-Mato alto
Av. Dr. Arthur Bernardes-Mato alto / Rfael Khenaifes
Os moradores de Campos reclamam do mato em distintos trechos da cidade. Conforme recente denúncia na Folha, além da reclamação na Avenida 28 de Março e que houve uma poda na árvore e o mato foi cortado, a mesma situação pode ser vista na Arthur Bernardes, Alberto Lamego e entre outros locais. Ciclistas e pedestres relatam que mato alto atrapalha o caminho e pode ocorrer acidentes.
O ciclista Everaldo Cabral, que passa pelos trechos constantemente, falou que o mato, sem manutenção devida, representa perigo e acende um alerta.

"Pedalo com atenção e peço atenção. Algumas vezes consegui evitar acidentes entre quem anda de bicicleta e quem caminha. São todos tendo que desviar do matagal e quase colidindo uns aos outros, além do perigo de avançar a rua e ser atropelado por um carro", disse Everaldo.

Para Thaís Souza, que também passa pelos trechos citados na reportagem, o mato alto atrai ratos e animais peçonhentos. "Muitos ciclistas e pedestres sofrem com as picadas desses mosquitos, além de terem que redobrar o cuidado com esses animais em meio ao caminho. Peço uma solução do problema", ressaltou Thaís.


Av. Alberto Lamego- Mato alto
Av. Alberto Lamego- Mato alto / Rafael Khenaifes
Recentemente, a Igreja Nossa Senhora do Terço, na rua Carlos Lacerda, área central de Campos, passou por capina para melhorar o aspecto de abandono do prédio histórico. No entanto, o entulho originado pela capina ainda não foi retirado. A assessoria da Diocese havia informado que o entulho seria retirado logo após a Semana Santa. Populares comentaram que, com o acúmulo de entulho, houve aumento na presença de insetos e roedores na Igreja, preocupando a população campista em relação à proliferação de doenças.
Igreja do Terço no Centro de Campos
Igreja do Terço no Centro de Campos / Júlia Alves
Para Osmar Pereira, frequentador do Centro de Campos, o entulho acumulado na igreja causa aspecto de abandono. "O patrimônio público está abandonado. É uma pena ver um monumento assim, de um tremendo simbolismo, com o mato entulhado próximo da porta do espaço religioso, o que deixa o monumento com um aspecto de abandono, além de estar deteriorado. Poderia estar servindo melhor a população campista", ressaltou.
Maria das Graças é moradora do Centro e relata a presença de ratos, baratas e insetos, que se acumulam no local. "É um transtorno aos moradores. Animais que transmitem doenças foram observados por aqui. Temos medo de contrair alguma coisa grave. Sem falar no abandono, vai que alguém coloca fogo no mato e causa um incêndio. A área central precisa de cuidados, limpeza, segurança e assim a população terá confiança em frequentar o centro histórico", enfatizou.
Já na rua Lacerda Sobrinho, próximo da rua Conselheiro Otaviano, foi registrado nesta terça-feira um canteiro com mato alto e calçadas esburacadas, que atrapalham a passagem de pedestres, além de oferecer perigo.
Rose Gomes contou que quase caiu ao ter que desviar dos buracos no local. "Eu quase caí no trecho. O risco é grande de queda e um acidente pode acontecer a qualquer momento. Um idoso, pessoas distraídas, podem se desequilibrar e pode acontecer alguma coisa mais grave. Certa vez, um idoso se desequilibrou e foi escorado por um homem. Pedimos um cuidado redobrado para melhorias na calçada e a retirada do mato no local", finalizou.
Mato alto em canteiro na rua Lacerda Sobrinho
Mato alto em canteiro na rua Lacerda Sobrinho / Rafael Khenaifes

Problema resolvido- Nessa segunda-feira (28), a Folha registrou que o canteiro central da Avenida 28 de Março, no trecho onde finaliza a ciclovia Patesko, até o cruzamento com Avenida Alberto Torres, está com mato alto no local.

Em um trecho do canteiro, há três árvores baixas com folhas próximas ao solo e que junto ao mato alto acaba sendo um ponto de grande preocupação para a população. De acordo com depoimento de populares, com o mato alto e as árvores mais baixas sem poda, a situação causa insegurança no local devido ao risco de assalto tanto para pedestres, motoristas e moradores dos arredores.


Poda
Poda / Rafael Khenaifes
 A Folha entrou em contato com a Prefeitura de Campos relatando essas situações, mas ainda não obteve retorno.

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