Caso Letycia: Justiça marca julgamento dos acusados de envolvimento no assassinato após adiamento
Rafael Khenaifes 03/06/2025 07:52 - Atualizado em 03/06/2025 20:56
Caso Letycia
Caso Letycia / Reprodução
Após ser adiado, a Justiça marcou para o dia 30 de julho, às 10h, o julgamento dos três réus envolvidos no assassinato de Letycia Peixoto e do bebê Hugo Peixoto. O advogado da família, Márcio Marques, confirmou a informação nas redes sociais, na segunda-feira (2). O júri, anteriormente, seria realizado no último dia 21. O adiamento foi uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) devido a um pedido da defesa do acusado de ser o intermediário do crime.
No dia 21, familiares de Letycia Peixoto, gestante assassinada há pouco mais de dois anos, não deixaram de ir ao Fórum Maria Tereza Gusmão, e realizaram um ato.
A mãe de Letycia, Cintia Pessanha Peixoto Fonseca, disse, na ocasião, que o protesto era para cobrar uma nova data. “Simplesmente foi só cancelado por uma troca de advogado”, chegou a dizer, ressaltando ainda que a família hoje busca justiça.
Já o acusado de ser o mandante do crime que vitimou a gestante Letycia e seu filho Hugo, Diogo Viola de Nadai, teve o recurso negado duas vezes. Ainda não existe uma data para o julgamento dele já que, por conta do julgamento dos recursos, o processo foi desmembrado e seguirá, até então, apenas com os três réus citados.
O crime - Letycia foi morta no dia 2 de março de 2023. Ela estava no carro da empresa em que trabalhava conversando com sua mãe, que estava do lado de fora do veículo, na rua Simeão Scheremeth, quando, por volta das 21h, as duas foram surpreendidas por dois homens em uma moto.
O carona disparou diversos tiros na direção da gestante, que foi atingida na face, no ombro, na mão esquerda e no tórax. A mãe de Letycia, por instinto, chegou a correr em direção aos criminosos, momento em que foi atingida na perna esquerda. Câmeras de segurança flagraram o momento do assassinato.
No banco de carona do carro estava a tia-avó Simone Peixoto, de 50 anos, que não se feriu. Mãe e filha foram socorridas pelo tio da gestante e levadas para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde Letycia morreu logo após dar entrada. Uma cesariana de emergência foi realizada e o bebê morreu horas depois. Diogo Viola tinha uma relação amorosa com a vítima e pai da criança.

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