Paulo Cothé anuncia saída da base de Wladimir na Câmara
Gabriel Torres 09/10/2025 18:48 - Atualizado em 10/10/2025 13:37
Vereador Paulo Cothé
Vereador Paulo Cothé / Foto: Divulgação


O vereador Paulo Cothé (MDB) anunciou nesta quinta-feira (9), em suas redes sociais, que está deixando o grupo político do prefeito Wladimir Garotinho. Ele afirmou que suas demandas não vinham sendo atendidas pela gestão municipal e teria sido "engessado" dentro da base governista. Juninho Virgílio (Podemos), líder da base governista na Casa, afirmou que a decisão de Cothé é pessoal. 
No vídeo publicado nas redes sociais, o vereador afirma que a base do governo ficou ofendida com suas declarações na tribuna da Câmara na última semana e pediu uma retratação pública na sessão desta quarta-feira (8), o que não ocorreu.
“O grupo se sentiu ofendido com a minha declaração na Câmara. Pediram que eu me retratasse na tribuna. Eu disse que não faria isso porque apenas falei a verdade e cobrei melhorias para o povo. Estou aqui dizendo para toda a cidade que hoje não faço mais parte do governo", disse Paulo Cothé.
O discurso do vereador que ofendeu a base aconteceu na sessão de 1º de outubro. Com palavras duras, Paulo Cothé relatou que seus pedidos não estariam sendo atendidos pela gestão do prefeito Wladimir Garotinho. Segundo ele, foi solicitada a reforma e a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nos bairros Parque Santa Helena e Cidade Luz.
Na ocasião, Cothé mostrou seu descontentamento ao dizer que obras solicitadas por outros vereadores do grupo estariam acontecendo, enquanto seus pedidos, não. "Tem vereadores que ganham várias obras de milhões e a gente pede uma reforma e não anda", falou.
"A saída do vereador Cothé é uma decisão pessoal. Nosso grupo nunca foi de vaidade, e sim de resultados. Todos têm demandas, e o governo tem trabalhado com equilíbrio pra atender a cidade como um todo. Quem está no grupo entende que o trabalho é coletivo e que o reconhecimento vem com o tempo e com o resultado. Seguimos com quem quer somar, sem parar o ritmo por decisões individuais", explicou Virgílio. 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS