Erick Lopes: "O prefeito tem voto de confiança"
“A Câmara está pacificada, não tem nenhuma contenda”. Foi o que afirmou o recém-eleito presidente da Câmara de São Fidélis, Erick Lopes (PRD), entrevistado desta sexta-feira (17) no programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Parlamentar de segundo mandato, ele analisou a gestão do presidente anterior do Legislativo fidelense, Rogerinho Silveira (PL), o governo do prefeito José William (PL) e o momento da política local. Por fim, projetou as eleições de 2026 a presidente, governador, senador e deputado estadual e federal na região.
Transparência – “Rogério é um vereador de seis mandatos, mais à frente da Câmara já há um bom tempo. Ele construiu uma mudança na administração da Câmara, uma solidez, uma estabilidade. As contas da Câmara aprovadas e galgou o patamar de estar com a Câmara de São Fidélis num patamar de cima, onde o próprio Tribunal de Contas relatou que era pioneira em transparência.”
Renúncia de Rogerinho – “A gente teve um entendimento da reeleição dele naquele momento. Só que esse entendimento veio a mudar e o Tribunal Superior Eleitoral entendeu que mesmo quem foi eleito antes do dia 7, o biênio 2021 e 2022 também contaria. Nesse caso ele passava a ter três. Porque ele tinha ficado 2021, 2022, 2023, 2024 e agora 2025 para 2026. E ele sofreu uma ação popular onde o Ministério Público deu o seu parecer e, antes de que a ação fosse julgada, acho até que em um momento de altivez, de grandeza do vereador Rogério, ele entende que para não atrapalhar o andamento da casa, ele não esperou uma sentença. Ele então renuncia ao cargo de presidente, colocando a presidência à disposição, para que fosse feita uma eleição.”
Nova gestão – “A gente ganhou a eleição e uma das primeiras coisas que falamos foi sobre o diálogo. Hoje eu não sou presidente dos cinco vereadores, dos quatro, dos cinco comigo que votamos nesse grupo. Eu sou presidente da Câmara dos nove vereadores como um todo. Não há animosidade entre os vereadores, não há nenhum tipo de desentendimento. Ali, na verdade, o que houve foi um embate político, um momento político respeitado. Isso faz parte, como em qualquer Câmara.”
Candidatura de oposição – “Os demais vereadores mantiveram o posicionamento deles, conversaram comigo e falaram “Olha, não é nada pessoal, mas a gente tinha esse entendimento e a gente tinha dado essa palavra entre a gente e vamos manter aqui essa votação, mas só mesmo por questões de embate político. Nada que fosse pessoal. Então a Câmara está pacificada, não tem nenhum tipo de contenda na Câmara de São Fidélis.”
Relação com o prefeito – “Apesar de não ter sido eleito no palanque, no partido, na coligação do prefeito José William, eu tenho uma boa relação com o prefeito. Nós tivemos esse entendimento no início do ano, onde ele apresentou a sua ideia, o seu ideal para o município, o que ele queria fazer. E a gente colocou, eu acho que uma carta de confiança na palavra dele, vem dando essa confiança a ele.”
CPI do desvio de verbas – “Eu fazia parte dessa comissão e o parecer foi pela abertura de uma CPI, porque somente através da dela a gente ia ter plenos poderes para poder solicitar documentos, solicitar diversas informações que a gente precisava e que somente pela comissão não era o suficiente. Então, vem a CPI instaurada, e eu fui sorteado presidente da CPI. Já no primeiro mandato, a gente teve que receber essa missão, e você não imagina o tamanho, a dificuldade que foi conduzir uma CPI daquela grandeza.”
Base do prefeito – “O prefeito Zé William faz a maioria da Câmara, ele fez seis vereadores dos nove. E nós fizemos dois e o outro candidato fez mais um, que era o candidato do apoiado até pelo Davi Loureiro, ex-prefeito daqui da cidade, que é ligado ao Garotinho. Então, a gente consegue voltar para a Câmara. Acho que a política é diálogo. O prefeito chama a base da Câmara, senta, conversa e fala “Olha, eu quero trabalhar, preciso do apoio de vocês”. Ele passou a ter novamente a maioria da Câmara para poder governar. Foi onde começa o Zé William 2, o segundo mandato dele.”
Despesas do município – “A Câmara vai estar à disposição, vai estar colaborando naquilo que está ao nosso alcance, para que a Prefeitura consiga entrar nesse eixo financeiro, entrar no seu ajuste financeiro, para isso refletir positivamente na cidade. Então, existe essa luz de alerta, essa preocupação. A gente está acompanhando de perto.”
Apoio às mães de autistas – “Uma questão onde as mães que são concursadas, que têm um emprego, elas têm a redução da carga horária. E aquelas que não são, que trabalham no comércio, muitas vezes têm que abandonar o seu trabalho para poder cuidar dos seus filhos, para poder levar para uma terapia, para um tratamento. Então, a gente criou o Programa Familiar à Casa, que é uma lei que é para cuidar de quem cuida, cuidar dessas mães, dar apoio jurídico, apoio social, apoio psicológico. Então, a gente teve um trabalho voltado para essa área.”
Eduardo Paes – “Hoje o que a gente vê através das pesquisas é o favoritismo do Eduardo Paes, prefeito do Rio. Um político consolidado, está no seu quarto mandato como prefeito da capital, e desponta. Parece que é aquela coisa do “chegou a vez dele”. Já concorreu ao governo do estado naquela eleição onde nós tivemos a surpresa do Witzel.”
Projeção a deputado – “Acredito que Campos não vai diminuir o número de deputados. Acho que é de quatro para lá. A região aqui não fica com menos de quatro deputados, não. Federal já é uma eleição mais difícil, um pouquinho mais difícil. Então, a gente vê Caio Vianna e o Murillo Gouveia. Vai ser essa questão do partido, você vê que o Caio acabou assumindo uma cadeira, ele estava na suplência e assumiu. Mas é também nessa linha de um ou dois deputados federais na região.”
Senado – “A gente tem o governador Cláudio Castro, que também é do PL. Então a gente precisa ter essa definição mais uma vez para poder saber o que vai acontecer. Vejo tanto o Portinho quanto o Castro tendo condições de disputar a segunda vaga. É claro que a esquerda principalmente na capital tem a sua força. É indiscutível isso, mas acredito que a direita consiga levar essa segunda vaga no Estado do Rio.”
Nova gestão – “A gente ganhou a eleição e uma das primeiras coisas que falamos foi sobre o diálogo. Hoje eu não sou presidente dos cinco vereadores, dos quatro, dos cinco comigo que votamos nesse grupo. Eu sou presidente da Câmara dos nove vereadores como um todo. Não há animosidade entre os vereadores, não há nenhum tipo de desentendimento. Ali, na verdade, o que houve foi um embate político, um momento político respeitado. Isso faz parte, como em qualquer Câmara.”
Candidatura de oposição – “Os demais vereadores mantiveram o posicionamento deles, conversaram comigo e falaram “Olha, não é nada pessoal, mas a gente tinha esse entendimento e a gente tinha dado essa palavra entre a gente e vamos manter aqui essa votação, mas só mesmo por questões de embate político. Nada que fosse pessoal. Então a Câmara está pacificada, não tem nenhum tipo de contenda na Câmara de São Fidélis.”
Relação com o prefeito – “Apesar de não ter sido eleito no palanque, no partido, na coligação do prefeito José William, eu tenho uma boa relação com o prefeito. Nós tivemos esse entendimento no início do ano, onde ele apresentou a sua ideia, o seu ideal para o município, o que ele queria fazer. E a gente colocou, eu acho que uma carta de confiança na palavra dele, vem dando essa confiança a ele.”
CPI do desvio de verbas – “Eu fazia parte dessa comissão e o parecer foi pela abertura de uma CPI, porque somente através da dela a gente ia ter plenos poderes para poder solicitar documentos, solicitar diversas informações que a gente precisava e que somente pela comissão não era o suficiente. Então, vem a CPI instaurada, e eu fui sorteado presidente da CPI. Já no primeiro mandato, a gente teve que receber essa missão, e você não imagina o tamanho, a dificuldade que foi conduzir uma CPI daquela grandeza.”
Base do prefeito – “O prefeito Zé William faz a maioria da Câmara, ele fez seis vereadores dos nove. E nós fizemos dois e o outro candidato fez mais um, que era o candidato do apoiado até pelo Davi Loureiro, ex-prefeito daqui da cidade, que é ligado ao Garotinho. Então, a gente consegue voltar para a Câmara. Acho que a política é diálogo. O prefeito chama a base da Câmara, senta, conversa e fala “Olha, eu quero trabalhar, preciso do apoio de vocês”. Ele passou a ter novamente a maioria da Câmara para poder governar. Foi onde começa o Zé William 2, o segundo mandato dele.”
Despesas do município – “A Câmara vai estar à disposição, vai estar colaborando naquilo que está ao nosso alcance, para que a Prefeitura consiga entrar nesse eixo financeiro, entrar no seu ajuste financeiro, para isso refletir positivamente na cidade. Então, existe essa luz de alerta, essa preocupação. A gente está acompanhando de perto.”
Apoio às mães de autistas – “Uma questão onde as mães que são concursadas, que têm um emprego, elas têm a redução da carga horária. E aquelas que não são, que trabalham no comércio, muitas vezes têm que abandonar o seu trabalho para poder cuidar dos seus filhos, para poder levar para uma terapia, para um tratamento. Então, a gente criou o Programa Familiar à Casa, que é uma lei que é para cuidar de quem cuida, cuidar dessas mães, dar apoio jurídico, apoio social, apoio psicológico. Então, a gente teve um trabalho voltado para essa área.”
Eduardo Paes – “Hoje o que a gente vê através das pesquisas é o favoritismo do Eduardo Paes, prefeito do Rio. Um político consolidado, está no seu quarto mandato como prefeito da capital, e desponta. Parece que é aquela coisa do “chegou a vez dele”. Já concorreu ao governo do estado naquela eleição onde nós tivemos a surpresa do Witzel.”
Projeção a deputado – “Acredito que Campos não vai diminuir o número de deputados. Acho que é de quatro para lá. A região aqui não fica com menos de quatro deputados, não. Federal já é uma eleição mais difícil, um pouquinho mais difícil. Então, a gente vê Caio Vianna e o Murillo Gouveia. Vai ser essa questão do partido, você vê que o Caio acabou assumindo uma cadeira, ele estava na suplência e assumiu. Mas é também nessa linha de um ou dois deputados federais na região.”
Senado – “A gente tem o governador Cláudio Castro, que também é do PL. Então a gente precisa ter essa definição mais uma vez para poder saber o que vai acontecer. Vejo tanto o Portinho quanto o Castro tendo condições de disputar a segunda vaga. É claro que a esquerda principalmente na capital tem a sua força. É indiscutível isso, mas acredito que a direita consiga levar essa segunda vaga no Estado do Rio.”