Governo dos EUA retira Alexandre de Moraes e esposa da lista da lei Magnitsky
12/12/2025 15:12 - Atualizado em 12/12/2025 15:16
Viviane e Alexandre de Moraes
Viviane e Alexandre de Moraes / Divulgação
O governo dos Estados Unidos retirou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane, da lista de sancionados da Lei Magnitsky. O comunicado do governo americano não explica as razões para a retirada da lista.
Moraes e a esposa foram incluídos na lista de punidos em julho deste ano. Por conta da sanção, todos os eventuais bens do casal e de uma empresa pertencente aos dois nos EUA estavam bloqueados. Cidadãos americanos também não podiam fazer negócios com o ministro.  
Nos argumentos que justificaram a aplicação das sanções, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, mencionou diretamente a suposta "caça às bruxas", como classificou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil. Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos judicializados com motivação política — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará responsabilizando aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos", diz Bessent.
Para justificar a medida, o secretário americano também citou o processo que corria no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que recebeu com 'pesar' a notícia de que o governo dos Estados Unidos retiraram as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma nota postada no X, antigo Twitter, o deputado disse que a sociedade brasileira perdeu uma "janela de oportunidade" para "enfrentar seus próprios problemas estruturais".
Fonte: G1

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