São Fidélis passa por redução de despesas por conta da crise financeira
Passando por uma crise financeira, a Prefeitura de São Fidélis tem adotado medidas de austeridade nos últimos meses. Mesmo assim, servidores têm relatado atrasos recorrentes nos pagamentos e uma loja de materiais de construção que alega ter valores atrasados estacionou um caminhão em frente à prefeitura como protesto. A equipe de reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
Imagens que mostram o caminhão de uma loja de materiais de construção estacionado em frente à Prefeitura repercutiram nas redes sociais. O veículo pertencia à Brasil Unido Construção, que afirma ter realizado um protesto para cobrar uma dívida de R$ 334 mil da administração municipal. Segundo a empresa, o não pagamento tem impactado fornecedores e trabalhadores.
“Diante da gravidade dos fatos e do impacto direto sobre fornecedores, trabalhadores e sobre a própria população fidelense, a empresa informa que adotará todas as medidas administrativas, judiciais e de controle externo cabíveis, incluindo a provocação dos órgãos competentes, para garantir a transparência das contas públicas e o cumprimento das obrigações legais”, afirma a Brasil Unido em nota.
Devido à crise financeira, a Prefeitura de São Fidélis reduziu o horário de funcionamento de repartições públicas, com exceção dos serviços e atendimentos de natureza essencial e contínua. A medida faz parte das ações de contingenciamento de despesas.
No último dia 15, o funcionamento das repartições públicas das 8h às 13h foi prorrogado até 31 de dezembro e neste mês os servidores ativos receberam os pagamentos entre os dias 9 e 10.
Também foram suspensas a venda de férias pelos servidores, a concessão de férias, diárias e horas extras e o pagamento de verbas rescisórias. Além disso, o decreto assinado pelo prefeito José William determinou a revisão de gratificações e adicionais pagos aos servidores.
Também foram suspensas a venda de férias pelos servidores, a concessão de férias, diárias e horas extras e o pagamento de verbas rescisórias. Além disso, o decreto assinado pelo prefeito José William determinou a revisão de gratificações e adicionais pagos aos servidores.
A equipe de reportagem entrou em contato com Prefeitura de São Fidélis para esclarecimentos sobre o protesto realizado pela fornecedora de materiais de construção e sobre a situação financeira do município, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.