Baleia é encontrada morta nas proximidades de São João da Barra
Nesse domingo (7), uma baleia morta foi encontrada por pescadores em alto-mar, nas proximidades da costa de São João da Barra. Também no mesmo final de semana, um filhote de baleia morreu após encalhar na Praia de Grussaí.
De acordo com pescadores, que navegavam na hora do ocorrido, o animal boiava e, ao chegarem perto, ele já foi encontrado sem vida.
A suspeita é de que a baleia encontrada seja a mãe do filhote que encalhou na praia de Grussaí, no último sábado (6). O bebê jubarte mobilizou cerca de 300 pessoas em uma operação de resgate, mas não resistiu e morreu horas depois.
A suspeita é de que a baleia encontrada seja a mãe do filhote que encalhou na praia de Grussaí, no último sábado (6). O bebê jubarte mobilizou cerca de 300 pessoas em uma operação de resgate, mas não resistiu e morreu horas depois.
Filhote de baleia morre após encalhar em Grussaí
Um filhote de baleia jubarte foi encontrado encalhado na praia de Grussaí, no litoral de São João da Barra, na manhã deste sábado (6). Moradores e banhistas se mobilizaram para tentar salvar o animal marinho, jogando água e cavando a areia para colocá-lo de volta ao mar. Imagens pedindo ajuda de órgãos oficiais foram divulgadas nas redes sociais. Apesar dos esforços da população e das equipes especializadas, o animal foi a óbito.
De acordo com o especialista do projeto de monitoramento de praias da bacia de Campos, a baleia de aproximadamente cinco metros não resistiu e morreu. Ele conta que, por ter se afastado da mãe, o animal ficou desorientado e acabou encalhando na região.
“Infelizmente, a gente perdeu esse animal. É um filhote que se perdeu da mãe e subiu desorientado. O encalhe de filhotes é comum, infelizmente. Aqui nessa região, naturalmente, o animal encalha quando já morreu há muito tempo na água e chega só os pedaços. Através do monitoramento, a gente vê esses animais encalhados em outras situações. Esse animal não poderia estar encalhado na areia, pois o peso dos órgãos acaba comprimindo todo o material interno. É um animal muito difícil de desencalhar e quando ele volta para a água temos que monitorar se a mãe dele está próxima. O filhote precisa da mãe e nós não vimos a mãe por aqui. Infelizmente, enquanto as equipes estavam trabalhando esse animal chegou a óbito. Esse é um problema que enfrentamos diariamente”, explicou para os moradores que estavam no local e que tentaram ajudar o animal.
A secretária municipal de Meio Ambiente de São João da Barra, Marcela Toledo, ressaltou a solidariedade da população e explicou a importância de seguir os protocolos em casos de encalhes.
Segundo ela, a comunidade deu um exemplo de união ao oferecer cuidados imediatos ao animal, como hidratação da pele com toalhas molhadas, proteção contra o sol e tranquilidade até a chegada das equipes técnicas.
No entanto, Marcela reforçou que há um protocolo nacional estabelecido pelo IBAMA e pelo ICMBio, que determina que apenas profissionais capacitados podem manusear esses animais.
“Devolvê-los ao mar sem avaliação técnica traz sérios riscos. O filhote pode se afogar em poucos minutos por não ter força para nadar; há o perigo de transmissão de doenças graves, como morbilivírus e brucelose, capazes de causar mortalidade em massa em golfinhos e baleias; e ainda existe risco para as pessoas, já que algumas dessas enfermidades são zoonoses”, explicou.
A secretária lembrou ainda que a Constituição Federal, no artigo 225, determina que a proteção do meio ambiente é dever do Poder Público e de toda a coletividade.
Segundo ela, a comunidade deu um exemplo de união ao oferecer cuidados imediatos ao animal, como hidratação da pele com toalhas molhadas, proteção contra o sol e tranquilidade até a chegada das equipes técnicas.
No entanto, Marcela reforçou que há um protocolo nacional estabelecido pelo IBAMA e pelo ICMBio, que determina que apenas profissionais capacitados podem manusear esses animais.
“Devolvê-los ao mar sem avaliação técnica traz sérios riscos. O filhote pode se afogar em poucos minutos por não ter força para nadar; há o perigo de transmissão de doenças graves, como morbilivírus e brucelose, capazes de causar mortalidade em massa em golfinhos e baleias; e ainda existe risco para as pessoas, já que algumas dessas enfermidades são zoonoses”, explicou.
A secretária lembrou ainda que a Constituição Federal, no artigo 225, determina que a proteção do meio ambiente é dever do Poder Público e de toda a coletividade.