O prefeito de Macaé, Welberth Rezende (Cidadania), e vereadores da cidade participaram nesta quarta-feira (27) de uma série de reuniões com o governo federal em Brasília. O objetivo da agenda foi tratar do retorno de voos comerciais no Aeroporto de Macaé, da implementação de uma fábrica de fertilizantes e de incentivos para programas de sustentabilidade. Representaram o Legislativo macaense os vereadores Luciano Diniz (Cidadania) e Ricardo Salgado (MDB).

No Ministério de Portos e Aeroportos, a comitiva foi recebida pelo ministro Silvio Costa Filho. O tema do encontro foi a retomada regular de voos comerciais no Aeroporto de Macaé, administrado pela Zurich Airport, que recentemente inaugurou uma nova pista com dimensões para pouso e decolagem para aeronaves de maior porte. “Realizaram um investimento de R$ 220 milhões, que também busca ampliar toda a logística que envolve a indústria do petróleo”, afirmou Luciano Diniz.

De acordo com Diniz, Silvio Costa Filho sinalizou positivamente sobre a retomada dos voos. Segundo o ministro, há o interesse público da companhia aérea Azul em operar na cidade e, com o objetivo de garantir a operação, foi iniciado diálogo com o governo estadual para reduzir o ICMS sobre o combustível da aviação civil como forma de incentivo.

“Macaé precisa ser tratada de forma diferenciada. Não dá para ser vista como qualquer município do interior. Temos a maior base de pouso e decolagem de helicópteros do Brasil e precisamos garantir voos comerciais regulares que liguem nossa cidade ao cenário nacional”, disse Luciano Diniz.

No Ministério de Agricultura e Pecuária, foi discutida a viabilidade de uma fábrica de fertilizantes que, segundo Diniz, permitirá um grande avanço na diversificação da economia, além de reduzir a dependência do Brasil no mercado internacional.

Para que o desenvolvimento ocorra com sustentabilidade, o grupo macaense defendeu a implementação de ilhas verdes em áreas urbanas. O projeto foi apresentado aos ministérios do Meio Ambiente e da Casa Civil, quando foram recebidos pelo secretário André Ceciliano.

Ricardo Salgado explicou que a iniciativa gera redução na temperatura em áreas estratégicas, diminuindo os impactos do aquecimento global. “É também uma forma de melhorar a qualidade de vida, como temos defendido nas comissões e frentes parlamentares da Câmara”, finalizou.