Um grupo de caminhoneiros realizou um protesto na manhã desta quarta-feira (4), em Campos. Leitores enviaram vídeos para nossa equipe deles passando pela Avenida 28 de Março. O motivo do ato é pela proibição do tráfego de carretas com mais de 4 eixos nas ruas da cidade. A equipe da folha percorreu os trajetos feito pelos veículos. Eles também passaram em frente a Prefeitura de Campos e entre outras áreas do perímetro urbano. Wladimir se pronunciou nas redes sociais e comentou o assunto.

Os manifestantes pedem que a Arthur Bernardes seja liberada para o tráfego de veículos.

“Somos de Campos, queremos nossos direitos”, disse uma frase de um dos caminhões. Já outras faixas dizem: "Transporte autônomo de Campos e região", "Somos caminhoneiros autônomos e pagamos nossos impostos", "Arthur Bernardes foi constuída para aliviar o fluxo pesado do centro da cidade" e outros dizeres que vieram escritos nos caminhões.

A decisão do prefeito Wladimir Garotinho foi tomada após mais um impasse entre Prefeitura e o Departamento de Estradas de Rodagem do RJ (DER-RJ).

A prefeitura informou, em nota, que de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é competência dos órgãos executivos de trânsito dos municípios cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, implantar, manter e operar sistema de controle de tráfego, planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos. 

"Importante, ainda, contextualizar que a obra de reforma da RJ 238 (Estrada dos Ceramistas), iniciada há mais de dois anos, ficou paralisada por nove meses e o DER (órgão estadual) não cumpriu os prazos acordados para a finalização da estrutura, tão pouco fez reparos consistentes e necessários no pavimento do perímetro urbano, o que foi acordado entre as partes", explicou a nota da prefeitura de Campos.

A Folha entrou em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ) para saber sobre o que está sendo feito das reivindicações dos caminhoneiros. Em nota, o órgçao disse que está buscando soluções conjuntas e alternativas que minimizem os impactos à população e aos setores produtivos locais.