Descubra porque Maquiavel é muito mais do que o “maquiavélico” que você já ouviu falar
Você já reparou como, sempre que alguém age com astúcia política, logo surge a expressão “isso é coisa maquiavélica”?
Mas será que Nicolau Maquiavel, esse florentino do século XV, foi realmente apenas o autor de uma filosofia da maldade e da manipulação?
A resposta é: não. Ele foi muito mais do que isso.
O politólogo de Florença. A capital toscana é indissociável da biografia de Maquiavel: aqui trabalhou nos meandros do poder e sofreu com as decisões dos seus governantes.
Maquiavel (1469-1527) viveu em um dos períodos mais turbulentos da história da Itália. Filho de uma família de nobres empobrecidos, recebeu uma sólida formação clássica e se apaixonou por autores como Tito Lívio e Tácito.
Ainda jovem, se tornou secretário da Segunda Chancelaria de Florença, mergulhando de cabeça nos bastidores da política e participando de missões diplomáticas com reis e papas. Foi ali, observando os jogos de poder, que começou a moldar sua visão realista da política.
Quando caiu em desgraça, foi preso, torturado e exilado. E foi justamente no exílio que nasceu “O Príncipe” (1513), sua obra mais conhecida — um livro escrito não em bibliotecas confortáveis, mas em meio a dor, solidão e tentativa de reconquistar espaço político.
Curiosidade: Você sabia que a palavra “maquiavélico” só surgiu porque muitos interpretaram O Príncipe como um manual de trapaças e enganos?
Mas a verdade é que Maquiavel buscava entender a política como ela é, e não como gostaríamos que fosse.
Outros detalhes fascinantes:
Ele foi enterrado na Basílica de Santa Croce, ao lado de gênios como Michelangelo e Galileu.
O verdadeiro destinatário de O Príncipe é até hoje um mistério.
Admirava profundamente Tito Lívio, que inspirou sua outra grande obra: Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio.
O que isso nos ensina?
Que Maquiavel não é só o “malvado” da história. Ele é o pensador que nos convida a olhar para o poder sem ilusões — e, por isso, é impossível compreender política sem passar por ele.
Por que fazer o curso “As 1000 Faces de Maquiavel: para o bem ou para o mal”?
Este curso nasceu como um desdobramento das aulas de Etiqueta Política e se transformou em algo maior: um mergulho nas múltiplas interpretações de Maquiavel. Vamos analisar passagens de O Príncipe e dos Discursos, refletir sobre sua influência até hoje e desfazer mitos que há séculos acompanham seu nome.
Aqui, você vai entender:
Por que Maquiavel é chamado de “pai da ciência política moderna”; Como suas ideias continuam atuais na arte da política e na ética do poder; O que líderes, partidos e até corporações ainda aprendem com ele.
Não é um curso para qualquer pessoa. É um espaço reservado a quem deseja pensar a política com profundidade e enxergar além dos clichês.
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Pense na frase atribuída ao próprio Maquiavel: “os homens esquecem mais depressa a morte do pai do que a perda do patrimônio”.
No fim do dia, sempre é o conhecimento que faz a diferença, pois ele é o maior patrimônio que você pode conquistar.