Dentro da campanha "Abril Azul", a Faculdade de Medicina de Campos (FMC), em parceria com a Fundação Benedito Pereira Nunes (FBPN), promoveu o 8º Seminário Inspirados pelo Autismo, nesta sexta-feira (25), no auditório da faculdade. Na programação do evento, três mesas foram organizadas para debater a conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O foco é a promoção da inclusão social de pessoas autistas a fim de combater o preconceito e a discriminação.
O evento foi aberto com a palestra do diretor da FMC, Edilbert Pellegrini Nahn Júnior, com o tema “Educação gera empatia. Empatia gera respeito”. Edilbert afirmou que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição cada vez mais frequente na sociedade e que ganha com a realização do seminário, mais visibilidade, compreensão e, sobretudo, respeito por todos.
“Quando cultivamos empatia, criamos ambientes mais inclusivos e esse respeito gerado pela empatia não é apenas desejável, mas essencial para o desenvolvimento saudável de indivíduos com autismo e para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, ressaltou o diretor da FMC. Ainda, segundo ele, ações como esta, que a FMC vem conquistando selos de qualidade como o de Responsabilidade Social e da ODS Educação, que qualificam a instituição como incentivadora de melhorias sociais para a comunidade.
O debate da primeira mesa contou com três temas: “Atualizações sobre o autismo” com a neuropediatra Nathália Moriguti; “Uso de medicação no Autismo” com o psiquiatra infantil Leonardo Muniz Duarte e “Altas Habilidades e Autismo” com a pediatra de desenvolvimento Laura Carvalho Mansur.
A professora Odila Mansur enfatizou o impacto da iniciativa: “O Inspirados pelo Autismo é muito aguardado pela comunidade todos os anos. Trata-se de uma oportunidade ímpar para acesso a informações sérias, com respaldo científico, além de ser um espaço de troca de experiências dentro do universo do autismo”.
Já a segunda mesa teve como foco o tema “Palavra da equipe multidisciplinar”, onde a psicopedagoga Odila Mansur comentou sobre algumas pistas para autismo em bebês; o fonoaudiólogo Dyego Oliveira falou sobre “Novas perspectivas de ensino de fala para crianças com autismo” e o Tarcísio Carneiro, que é pai de autista e mestre em Ensino e suas tecnologias, abordou as “Contribuições da gamificação como estratégia de ensino na inclusão escolar”.
Na terceira mesa “Palavra de Pai e Gestor” ficou por conta de Leon Gomes, que é pai de criança diagnosticada com o transtorno, além de vereador de Campos. Ele debateu sobre os principais desafios na luta diária pela inclusão.
