Mortes de animais em chácara na região de Lagoa de Cima causam preocupação
Matheus Mesquita 27/11/2025 19:01 - Atualizado em 27/11/2025 19:01
  • Fotos: leitor

    Fotos: leitor

  • Fotos: leitor

    Fotos: leitor

  • Fotos: leitor

    Fotos: leitor


Uma sequência de mortes misteriosas de animais tem preocupado o dono de uma chácara situada nas redondezas da Lagoa de Cima, em Campos. Desde o dia 22 de agosto, 69 animais, entre coelhos, galinhas, patos e até pavões, morreram em circunstâncias ainda não esclarecidas. A principal suspeita do tutor é envenenamento, mas a causa oficial segue sem confirmação.

O proprietário do local, Aldeci Leite, contou que as primeiras mortes começaram no fim de agosto.
“Inicialmente, eu acreditava que os animais poderiam ter sido atacados por predadores, mas com o passar dos dias, percebi que os corpos não apresentavam marcas de mordidas ou ferimentos. Todos estavam intactos. Já os animais que permaneciam vivos começaram a adoecer um a um”, contou.

Desconfiado do envenenamento, Aldeci procurou o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nesta quinta-feira (27) para realizar a necropsia dos animais. Ele afirma que sempre seguiu os cuidados adequados com água e alimentação. Aldeci também conta que o estabelecimento onde adquire a ração possui credibilidade no mercado, afastando a possibilidade de contaminação por manejo inadequado.


No CCZ, porém, ele foi informado de que o órgão não realiza necropsia. Diante disso, Aldeci foi orientado a procurar o Hospital Veterinário da UENF. Nesta quinta-feira, ele compareceu ao local levando uma ave que morreu na última segunda-feira (24). No entanto, devido ao tempo decorrido desde o óbito, a equipe informou que não seria possível realizar o exame.

Aldeci relata ainda que há uma ave apresentando sintomas semelhantes aos observados nos animais que morreram nos últimos meses. Caso ela não sobreviva, o tutor pretende levá-la imediatamente ao Hospital Veterinário da UENF, para tentar confirmar se a causa das mortes é realmente envenenamento.

Até o momento, não há laudo oficial e a hipótese de envenenamento permanece apenas como suspeita. As mortes seguem sendo acompanhadas pelo tutor, que busca esclarecimentos enquanto tenta evitar novas perdas.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS