A Câmara Municipal de Campos aprovou projeto do vereador Marquinho Bacellar que institui o taxi-lotação. Visa atender em linhas fixas, com preços acessíveis, locais de grande fluxo no trânsito e deficiência no transporte público. 

Bacellar diz que o taxi-lotação “é uma alternativa eficiente e legal”, especialmente para áreas com alta demanda e falta de opções de transporte para a população.

A Câmara Municipal apreciará hoje as contas do ex-prefeito Rafael Diniz, referentes ao exercício de 2020. A previsão é que vão ser aprovadas, mesmo com parecer contrário do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A projeção passa pelo fato de que o Legislativo aprovou as contas de 2016 da ex-prefeita Rosinha Garotinho. Elas também chegaram com parecer contrário do TCE.

Sob o aspecto político, o que difere, entre aprovar as contas de Rosinha, e também as de Rafael, é que o ex-prefeito, ao contrário da ex-prefeita, não descarta a colocação do seu nome novamente nas urnas.

Rosinha, mesmo ganhando condições legais para ser candidata, não cogita nova empreitada a cargo eletivo algum. Vale lembrar que, em 2008, quando se elegeu prefeita, ela não queria concorrer. 

Rafael Diniz, por sua vez, descarta uma aposentadoria política. Pode, quem sabe, colocar o nome em 2024 na eleição municipal.

Ou na de 2026, quando buscaria um mandato na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados.

A Câmara Municipal apreciará nesta quarta-feira (5) as contas do ex-prefeito Rafael Diniz. São referentes ao exercício de 2020 e têm parecer pela reprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para que as contas de Rafael sejam aprovadas há a necessidade da concordância de 17 dos 25 votos possíveis. É o mesmo quantitativo que mudou o parecer do TCE envolvendo as contas de 2020 da ex-prefeita Rosinha Garotinho.

Nos corredores da Câmara a votação a favor das contas de Rafael Diniz é considerada pule 10. Até porque o novo parecer da Comissão de Finanças e Orçamento é pela aprovação. Presidente da Comissão, o vereador Helinho Nahim já se posicionou. Afirma que seria incoerente votar pela aprovação das contas de Rosinha e agora votar contra as de Rafael.

Quatro deputados tomaram posse na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) esta semana como suplentes de deputados que assumiram cargos de secretários estaduais e municipais. As convocações foram publicadas no Diário Oficial do Legislativo nas edições da última segunda-feira (06/02) e quarta-feira (08/02).

O deputado Elton Cristo (PP) vai ocupar a cadeira do deputado Gustavo Tutuca (PP), que assumiu a Secretaria de Estado de Turismo. Bernardo Rossi (SDD) retornou à Casa para o terceiro mandato, desta vez na vaga do deputado Chico Machado (SDD), ex-líder do Governo no Parlamento.

Já Luiz Cláudio Ribeiro (PSD) substituiu Guilherme Schleder (PSD), atual secretário de Esportes do município do Rio de Janeiro. Também está de volta à Alerj Sérgio Fernandes (PSD), que ocupa a vaga de Eduardo Cavaliere (PSD). Este deixou o Legislativo para ser secretário da Casa Civil da Prefeitura do Rio.

Reeleito deputado estadual com 97.822 votos, Rodrigo Bacellar, que está à frente da Secretaria Estadual de Governo (Segov), faz um balanço sobre o ano de 2022 e projeta 2023.

O deputado cita que se desincompatibilizou em abril e deixou a Secretaria Estado de Governo para reassumir o mandato na Assembleia Legislativa. “Mas deixamos muitas ações encaminhadas sob a coordenação da excelente equipe”, assinala.

Rodrigo cita que da Alerj viu o governo dar prosseguimento aos investimentos para fortalecer programas como Segurança Presente, RJ Para Todos e Lei Seca.

O deputado acredita que a grande marca da Segov este ano foi a capacidade de integrar ações em sintonia com as necessidades de cada região. "E logo após a eleição já retornamos com ações de reforço para Segurança Pública e novidades para dar ainda mais transparência ao nosso trabalho”, diz.

No balanço, Rodrigo Bacellar enfatiza outros pontos: 

Reeleição do governador Cláudio Castro

“A vitória no 1º turno é uma resposta para o ótimo trabalho que foi feito. Essa vitória mostrou que a população reconheceu o desempenho do governador e a sua sensibilidade em ser um gestor que quebrou paradigma e foi fundamental para botar as contas no azul e retomar os investimentos em um estado que estava falido".

Reeleição para a Alerj

"Sempre disse que político tem que trabalhar muito para ser aprovado nas urnas. E conseguimos essa aprovação ampliando muito a nossa votação em relação ao pleito anterior. Isso é reflexo do trabalho em equipe, já que ninguém faz nada sozinho. E tenho certeza de que podemos fazer ainda mais pelo nosso estado nesse segundo mandato".

Força do interior

"Nunca se investiu tanto no interior. Hoje você consegue ver o governo do estado presente em todas as cidades, independente do número de habitantes. E não são obras simples. São obras de infraestrutura que tornam o Estado do Rio mais atrativo para investimentos externos. Prova disso é que o governo Cláudio Castro tirou obras históricas do papel, como hospitais, pontes, recuperação de estradas, Restaurantes do Povo. Em Campos, por exemplo, agora temos uma nova emergência no hospital HGG, obras em vários bairros, Restaurante do Povo, Segurança Presente e universidade na Baixada Campista, entre outras. Tudo isso com o governo do estado”.

Presidência da Alerj

“Nunca escondi que seria uma grande honra pode presidir a Alerj. Temos recebido apoios importantes e dialogado sobre a importância da Alerj neste novo momento do Estado, muito disso pela capacidade do presidente André Ceciliano em sua gestão. Vamos seguir dialogando e no tempo certo tudo será definido, respeitando a vontade da maioria, e, claro, sempre pensando no desenvolvimento do nosso estado”.

Muita gente não sabe que Nilo Peçanha, campista que chegou à Presidência da República, teve uma tumultuada vida sentimental. Uma situação vivida por ele é revelada no blog “Curta Botafogo”, do jornalista carioca Antônio Augusto Brito.

O blog fala de Ana de Castro Belisário Soares de Sousa – conhecida como Anita. Era de família nobre e rica de Campos e que se tornou admiradora de Nilo por causa dos artigos que ele escrevia para o jornal Monitor Campista.

Anita e Nilo passaram a namorar, mas a mãe dela, Ana Raquel Ribeiro de Castro, se opunha ferozmente ao romance de sua filha com um mestiço de família pobre. Anita e Nilo então resolveram fugir.

Anita foi para a casa de sua tia Alice, e no dia 6 de dezembro de 1895 os dois se casaram na Igreja de São João Batista da Lagoa, em Botafogo. O oficiante foi o padre Pelinca, vigário da paróquia de São Salvador de Campos.

O previsível aconteceu. O vereador Marquinho Bacellar (SD) foi eleito, mais uma vez, presidente da Câmara Municipal de Campos. Para comandar o Legislativo local no biênio 2023-2024, precisou de uma vitória dupla. Agora, levou por um placar maior: 14 a 10.

A vitória de Marquinho Bacellar, que lidera a oposição na Câmara Municipal, era de tal forma esperada que o grupo governista nem candidato lançou. Preferiu se abster. Uma atitude que refletiu absoluta falta de fôlego para um embate dado como vencido.

O recuo de Fábio Ribeiro (PSD) em colocar o seu nome liderando uma chapa ocorreu, claro, pela certeza de que seria derrotado. Um revés Fábio já sofrera na eleição realizada no mês de fevereiro, mas que, ele próprio, anulou alegando que Nildo Cardoso não votou.

Pelas redes sociais, Marquinho Bacellar disse que enfrentou muitas adversidades para ganhar a eleição.Palavras dele, reconhecendo o empenho do grupo de vereadores que abraçou a sua candidatura :

— A união inabalável deste grupo foi algo que raramente vi na política. Aprendi e ainda aprendo com os colegas vereadores. Tenho tantos a agradecer. E quero destacar o meu pai Marcos Bacellar e meu irmão Rodrigo Bacellar que sempre estiveram do meu lado, me aconselhando nestes tempos. A luta continua e quem ganhará é a população!

Na sessão de ontem, na Câmara Municipal, o líder da oposição, Marquinho Bacellar (Solidaridade), ao ocupar a tribuna, criticou o prefeito Wladimir Garotinho (sem partido). Disse que a cidade "não está em ótimas condições" para que o prefeito deixe de fazer o trabalho dele e “fique diariamente tentando convencer vereador de oposição para ficar ao seu lado”.

Marquinho citou que o fechamento do Hospital Psiquiátrico Dr. João Viana ocorre porque o estabelecimento vive um colapso financeiro e que sofre até por dívidas não pagas pela ex-prefeita Rosinha Garotinho. "Na área de saúde a cidade enfrenta muitos problemas. Hospitais foram abandonados e mães grávidas estão sem fazer o pré-natal", ilustrou.

No seu discurso, Marquinho Bacellar fez referência ao Parque Saraiva, dizendo que torce para que a obra ali não seja interrompida e Wladimir coloque em licitação a construção da estação de tratamento de esgoto. A obra, frisou, pára em duas semanas, caso não haja tal  licitação.