Veto ao PL do Semiárido não entra na pauta do Congresso desta quinta-feira
Gabriel Torres 27/11/2025 16:38 - Atualizado em 27/11/2025 16:43
Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à deliberação dos vetos de Lula
Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à deliberação dos vetos de Lula / Carlos Moura/Agência Senado


A expectativa pela análise do veto presidencial ao PL do Semiárido, prevista para a sessão do Congresso desta quinta-feira (27), não se concretizou. Mesmo com a articulação de vereadores e membros do governo Wladimir Garotinho (PP) em Brasília pela derrubada, o veto não foi pautado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União). Já o senador Carlos Portinho (PL) afirma que trabalha para o veto ser votado o mais rápido possível.
Havia a expectativa de que o veto do presidente Lula ao Projeto de Lei 1440/2019 fosse analisado na sessão conjunta do Congresso nesta terça-feira, data definida pelo presidente do Senado na última semana. A proposta busca alterar, baseada em estudos realizados pela UENF, a classificação climática das regiões Norte e Noroeste Fluminense para o semiárido. E tem como autor o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, à época deputado federal.
Os vereadores Juninho Virgílio (Podemos) e Marcelo Feres (PDT), e o presidente da Codemca, Thiago Virgílio (Podemos) viajaram à Brasília para angariar apoio à derrubada do veto. Eles se reuniram com os deputados Júlio Lopes (PP) e Lindbergh Farias (PT), líder do governo na Câmara. Na quarta-feira, Thiago Virgílio demonstrou otimismo. "A chance desse veto ser derrubado é muito grande", disse.
O senador Carlos Portinho (PL), que vem articulando apoio à derrubada do veto entre a bancada do Rio de Janeiro em Brasília desde a última semana, agora trabalha para que o projeto sobre o Norte e Noroeste Fluminense seja pautado o quanto antes.
O Congresso Nacional tem marcadas mais duas datas para sessões conjuntas neste ano, nos dias 3 e 17 de dezembro, para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 e o Orçamento Geral da União, respectivamente. Desta forma, a análise do veto pode ficar para 2026.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS