Nildo Cardoso: "Meu prazo é até dia 17 de fevereiro"
“Eu tenho um compromisso com o prefeito e falei para ele: eu tenho prazos e o meu vai até 17 de fevereiro. Se até lá não sair o processo de licitação para a obra do Ceascam, eu, no dia 17, retorno à Câmara e vou continuar o meu mandato”. Foi o que disse Nildo Cardoso (PL), vereador licenciado e secretário de Abastecimento, Aquicultura e Pesca de Campos, entrevistado desta terça-feira (2) no programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Ele analisou o cenário para deputado estadual e federal na região. Por fim, projetou a eleição de 2026 a senador, governador e presidente.
Prazo para retorno à Câmara – “É o que me motiva a permanecer lá, mas vamos aguardar. Eu tenho um compromisso com o prefeito e falei para ele. Eu tenho prazos e o meu prazo vai até 17 de fevereiro. Se até dia 17 de fevereiro não sair o processo de licitação para a obra, eu, no dia 17, retorno à Câmara e vou continuar o meu mandato. Eu tenho a satisfação a dar 4.106 pessoas que votaram comigo.”
Processo da Ceascam em Brasília – “O recurso está liberado, mas não pode entrar com o processo de licitação e nem utilizar esse recurso. O prefeito disponibilizou R$ 2,1 milhões, sem que tenha licitação. Toda emenda parlamentar é um pregão eletrônico que pode ganhar uma empresa de Manaus, pode ganhar outra do Rio Grande do Sul, nós não sabemos. Mas o que vem incomodando um pouco a gente, falo isso com propriedade, é que todas as vezes que o projeto bate em Brasília, no Ministério da Agricultura, é analisado. Eles falam que tem um analista que faz análise do projeto. Bate lá, cai em exigência. Você vem aqui, cumpre a exigência e envia de volta. Chega lá, cai com outro analista, não é mais o mesmo, é outro. Sempre aparece uma nova exigência.”
Previsão e valores para construção do Ceascam – “Acredito que até o final, até a virada desse ano, esse projeto vai ser liberado para que a gente possa fazer a licitação da primeira fase. É bom a gente esclarecer, nós estamos falando de 12,5 milhões. É um projeto que ultrapassa 50 milhões de reais. Mas nós também não queremos utilizar 50 milhões para começar a trabalhar. Nós queremos começar a trabalhar com o que temos. Então, tem condições de fazer a pedra baixa, fazer a pedra alta, fazer a entrada do portal, fazer a parte administrativa, fazer o estacionamento e um galpão dos boxes, que serão 36 boxes. Haja visto que o outro também são 36, no total de 72, mas está no processo de licitação dessa primeira fase apenas um, e o outro a gente iria guardar para a etapa seguinte. O total na realidade dá R$ 58 milhões.”
Emendas para o Ceascam – “Nós já tivemos agora em outubro vários deputados se propondo a colocar emenda para o Ceascam, só que você não pode colocar emenda em uma obra que não começou. Primeiro você tem que começar a obra, fazer o primeiro processo de licitação, para que você possa posteriormente inserir mais emendas nesse projeto. Se o projeto não começou, não tem como já estar no MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária). Ele não pode mais aportar recurso de emenda enquanto esses recursos destinados não forem iniciados.”
Atraso na licitação – “Nós temos uma equipe formada em um grupo de 16 pessoas, ligadas ao governo, à gestão de Wladimir. Esse grupo só trabalha em cima disso, em cima desse projeto. Como eu falei anteriormente, bate lá em Brasília, cai em exigência. Vem aqui, a gente regulariza, atende à exigência. Bate lá, o analista não é o mesmo, é outro. Então, eu fico sem ter condições de falar: “Olha, vai ser até final desse mês, agora libera para a gente colocar na praça”. É uma coisa que, infelizmente, já era para estar na praça desde setembro, porque essas emendas não são desse ano.”
Funcionamento do Ceascam – “Eu não tenho dúvida nenhuma que vai acontecer. Eu só espero que o Governo Federal libere dentro desse mês ainda de dezembro, que iniciamos ontem. Porque a verba é dele, a verba vem de lá, de emenda de bancada e as emendas individuais já foram liberadas, mas a emenda de bancada está travada. Então, a gente está aguardando essa liberação para que possamos colocar em prática o processo de licitação. Será um pregão eletrônico, como eu falei anteriormente, está aberto para o país inteiro participar.”
Região na disputa de deputados – “Acho que pode fazer de cinco a seis estaduais. Federal vai dar uma dor de cabeça, mas eu acho que o prefeito de Macaé faz o irmão. Aqui em Campos, eu nem tenho ideia ainda do que vai acontecer em relação aos candidatos da máquina. Essa pergunta a já fiz a Wladimir umas três vezes. Ele sempre diz que não sabe ainda, mas ele vai falar no momento certo. Mas seja lá quem for, quem botar a mão na cabeça vai fazer. Ou na dele, ou na dela (Tassiana). Onde for a mão na cabeça ele elege. Na região dá para fazer três a quatro, três com certeza. Quatro vai depender muito da costura de cada município em relação ao contexto regional, que seria o voto bairrista. Com certeza Macaé vai fazer o irmão do prefeito. Agora tem a situação de Caio. A gente precisa ver como é que é o desdobramento, que vai depender muito do entendimento dele lá com o Eduardo Paes, se vai vir para cá para, desculpa a expressão, botar a cara na reta para ele.”
Representantes da região – “O que é importante, eu penso, é que quanto mais representante nós tivermos mais fortalecido o município fica, a região fica para trazer os benefícios que a nossa região precisa. Apesar dessa questão de varejo, é muito varejo. Você dividir o Detran é para fulano, o INEA é para ciclano. Vamos dizer, a área da segurança pública já fica com outro. Aí divide o IPEM para outro, educação já fica com outro. Isso aí pulveriza muito, aí vira um varejo.”
Nominatas para 2026 – “Vai vir mais candidatos? Vai. Por quê? O município tem mais de 350 mil eleitores. Os partidos vão querer lançar candidatos aqui ou obrigar, eu diria até nesse sentido. Porque se ele fizer 10, 12, 15 mil votos, ele vai fazer legenda. Isso vai acontecer, como aconteceu na eleição passada e vai acontecer nessa o ano que vem de novo.”
Macaé na disputa – “Macaé pode lançar três, quatro, mas para fazer dois é difícil. Tem o Chico Machado e tem outros também, ligados à igreja, que normalmente não aparece o nome e que na hora pulveriza. Macaé não tem esse eleitorado todo, vai ter que sair de lá para buscar em Rio das Ostras, Conceição de Macabu, Campos, Carapebus e Quissamã. Então, é difícil a gente chegar e cravar: “Olha, vai fazer um em Macaé, vai fazer dois”.”
Disputa das cadeiras do Senado – “Acredito que se Castro, como governador, que eu não sei qual vai ser o destino que ele vai tomar agora. Naturalmente para ser candidato a senador, ele vai ter que se licenciar. Eu pergunto: Bacellar assumindo o governo, como é que vai ficar a situação dele no Tribunal de Contas? Vai ser para depois? Ele vai permanecer até o final do governo? Então, é uma outra situação. Mas eu acho que se ele mantiver essa postura, com essa ação (operação policial) que aconteceu, a segunda cadeira é a dele, como pode ser a primeira e a segunda de Flávio, na minha opinião.
Governador no Rio – “A política é muito dinâmica, nós estamos faltando 10 meses e em 48 horas deu essa virada do governador lá, com essa ação que teve no morro do Alemão. Aí eu acho que é muito cedo para a gente falar. Na minha opinião, a eleição no Rio de Janeiro vai ser Eduardo Paes com outro candidato no segundo turno. E esse candidato, na minha opinião, ele não surgiu ainda não, mas vai surgir. É a minha opinião.
Nome da direita a governador – “Ainda vai surgir um nome que não está no cenário. Podia ser alguém da segurança de Castro, mas ainda acho que pode surgir outro nome diferente, de consenso entre o grupo da direita. Flávio Bolsonaro acredito que vai continuar no Senado. Rodrigo Bacellar chance zero, na minha opinião. A segurança ela oscila muito. Se mantiver a postura que está tendo hoje o Rio de Janeiro, que as pessoas estão acreditando que realmente vão ter mais tranquilidade no seu direito de ir e vir. Se isso acontecer até lá, pode ser que saia da segurança. Mas eu acredito que o que vai mudar vai ser a união da direita. A direita sempre predomina no estado do Rio de Janeiro e vai fazer frente no segundo turno, junto com Eduardo Paes, para disputar essa eleição para governador.
Objetivo da direita para 2026 – “O nome disso é negócio. Eu abro mão aqui, mas eu indico ali. Agora, acho que não adianta você só ter o Senado e não ter o presidente. Porque isso é ele que indica. Quantos serão indicados pelo próximo presidente nos próximos quatro anos para o Supremo? Pode ter uma mudança radical, como pode fazer o Senado também. O Senado também afastar qualquer um dos membros do Supremo. Então eu acho que o mais importante não é o Senado, mas a presidência da República. Porque Lula está nessa encruzilhada com ele (Alcolumbre)? Porque ali ele vai conversar e vai negociar, agora ter o Senado e não ter o presidente, na minha opinião, não resolve.
Lula e Bolsonaro – “O que acontece hoje é que ninguém fala do governo Lula. Ninguém, em momento nenhum, fala do governo Lula. Bolsonaro, ele tem a propaganda dele de graça o tempo todo. Quando se fala em fazer uma vigília na rua, na frente da casa de alguém, o ministro vai prender porque o cara saiu dali e ninguém vai fazer a vigília em frente ao presídio. Eu pergunto, não está existindo um exagero nessa perseguição a Bolsonaro? Acho e vai outra colocação minha, que o voto tende a ir para Bolsonaro para que ele ganhe a liberdade após a eleição do ano que vem. A pergunta vai ficar no ar, que na minha opinião isso vai influenciar, porque o cara está sendo preso por um ato de 8 de janeiro que o cara não teve nada a ver com isso e foi condenado há 27 anos de prisão.”
Eleição a presidente do próximo ano – “Nós estamos há dez meses e dois dias. Resumindo, a criança ainda vai ser feita, que não chegou nem a fazer a criança, que vai nascer. Então, ninguém sabe também se vai ser menino ou menina. Uma coisa eu tenho certeza, de que o que vai decidir a eleição vai ser, no Brasil, que vai ser a mais importante, quando fala governador, deputado estadual, federal, senador, que eu acho que vai ser uma eleição também do Senado bastante disputada. Porque o Senado hoje tem um poder muito grande com relação à questão do Supremo.”
Pulverização de votos – “Acho que não pode acontecer no Brasil. Tem aqui o Zema, Michelle, tudo de direita. Vem Tarcísio de Freitas, em um universo de 35 milhões de eleitores no estado de São Paulo. Estou falando a grosso modo, que é mais ou menos a mesma coisa do Nordeste inteiro, diferença de 2, 3, 4 milhões de votos de um para o outro, possivelmente o Nordeste um pouco mais. Se houver essa pulverização, pode ganhar no primeiro turno o candidato da esquerda. Então, o que aconteceu lá no Chile, não pode acontecer no Brasil. Tem que ser uma eleição de uma candidatura só de direita e com certeza Lula não vai ter outro de esquerda lá. Vai ser ele mesmo, então vai ser a direita contra a esquerda. E na minha opinião, a tendência de agora para frente na América do Sul é ir partindo todo mundo para a direita.”
Processo da Ceascam em Brasília – “O recurso está liberado, mas não pode entrar com o processo de licitação e nem utilizar esse recurso. O prefeito disponibilizou R$ 2,1 milhões, sem que tenha licitação. Toda emenda parlamentar é um pregão eletrônico que pode ganhar uma empresa de Manaus, pode ganhar outra do Rio Grande do Sul, nós não sabemos. Mas o que vem incomodando um pouco a gente, falo isso com propriedade, é que todas as vezes que o projeto bate em Brasília, no Ministério da Agricultura, é analisado. Eles falam que tem um analista que faz análise do projeto. Bate lá, cai em exigência. Você vem aqui, cumpre a exigência e envia de volta. Chega lá, cai com outro analista, não é mais o mesmo, é outro. Sempre aparece uma nova exigência.”
Previsão e valores para construção do Ceascam – “Acredito que até o final, até a virada desse ano, esse projeto vai ser liberado para que a gente possa fazer a licitação da primeira fase. É bom a gente esclarecer, nós estamos falando de 12,5 milhões. É um projeto que ultrapassa 50 milhões de reais. Mas nós também não queremos utilizar 50 milhões para começar a trabalhar. Nós queremos começar a trabalhar com o que temos. Então, tem condições de fazer a pedra baixa, fazer a pedra alta, fazer a entrada do portal, fazer a parte administrativa, fazer o estacionamento e um galpão dos boxes, que serão 36 boxes. Haja visto que o outro também são 36, no total de 72, mas está no processo de licitação dessa primeira fase apenas um, e o outro a gente iria guardar para a etapa seguinte. O total na realidade dá R$ 58 milhões.”
Emendas para o Ceascam – “Nós já tivemos agora em outubro vários deputados se propondo a colocar emenda para o Ceascam, só que você não pode colocar emenda em uma obra que não começou. Primeiro você tem que começar a obra, fazer o primeiro processo de licitação, para que você possa posteriormente inserir mais emendas nesse projeto. Se o projeto não começou, não tem como já estar no MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária). Ele não pode mais aportar recurso de emenda enquanto esses recursos destinados não forem iniciados.”
Atraso na licitação – “Nós temos uma equipe formada em um grupo de 16 pessoas, ligadas ao governo, à gestão de Wladimir. Esse grupo só trabalha em cima disso, em cima desse projeto. Como eu falei anteriormente, bate lá em Brasília, cai em exigência. Vem aqui, a gente regulariza, atende à exigência. Bate lá, o analista não é o mesmo, é outro. Então, eu fico sem ter condições de falar: “Olha, vai ser até final desse mês, agora libera para a gente colocar na praça”. É uma coisa que, infelizmente, já era para estar na praça desde setembro, porque essas emendas não são desse ano.”
Funcionamento do Ceascam – “Eu não tenho dúvida nenhuma que vai acontecer. Eu só espero que o Governo Federal libere dentro desse mês ainda de dezembro, que iniciamos ontem. Porque a verba é dele, a verba vem de lá, de emenda de bancada e as emendas individuais já foram liberadas, mas a emenda de bancada está travada. Então, a gente está aguardando essa liberação para que possamos colocar em prática o processo de licitação. Será um pregão eletrônico, como eu falei anteriormente, está aberto para o país inteiro participar.”
Região na disputa de deputados – “Acho que pode fazer de cinco a seis estaduais. Federal vai dar uma dor de cabeça, mas eu acho que o prefeito de Macaé faz o irmão. Aqui em Campos, eu nem tenho ideia ainda do que vai acontecer em relação aos candidatos da máquina. Essa pergunta a já fiz a Wladimir umas três vezes. Ele sempre diz que não sabe ainda, mas ele vai falar no momento certo. Mas seja lá quem for, quem botar a mão na cabeça vai fazer. Ou na dele, ou na dela (Tassiana). Onde for a mão na cabeça ele elege. Na região dá para fazer três a quatro, três com certeza. Quatro vai depender muito da costura de cada município em relação ao contexto regional, que seria o voto bairrista. Com certeza Macaé vai fazer o irmão do prefeito. Agora tem a situação de Caio. A gente precisa ver como é que é o desdobramento, que vai depender muito do entendimento dele lá com o Eduardo Paes, se vai vir para cá para, desculpa a expressão, botar a cara na reta para ele.”
Representantes da região – “O que é importante, eu penso, é que quanto mais representante nós tivermos mais fortalecido o município fica, a região fica para trazer os benefícios que a nossa região precisa. Apesar dessa questão de varejo, é muito varejo. Você dividir o Detran é para fulano, o INEA é para ciclano. Vamos dizer, a área da segurança pública já fica com outro. Aí divide o IPEM para outro, educação já fica com outro. Isso aí pulveriza muito, aí vira um varejo.”
Nominatas para 2026 – “Vai vir mais candidatos? Vai. Por quê? O município tem mais de 350 mil eleitores. Os partidos vão querer lançar candidatos aqui ou obrigar, eu diria até nesse sentido. Porque se ele fizer 10, 12, 15 mil votos, ele vai fazer legenda. Isso vai acontecer, como aconteceu na eleição passada e vai acontecer nessa o ano que vem de novo.”
Macaé na disputa – “Macaé pode lançar três, quatro, mas para fazer dois é difícil. Tem o Chico Machado e tem outros também, ligados à igreja, que normalmente não aparece o nome e que na hora pulveriza. Macaé não tem esse eleitorado todo, vai ter que sair de lá para buscar em Rio das Ostras, Conceição de Macabu, Campos, Carapebus e Quissamã. Então, é difícil a gente chegar e cravar: “Olha, vai fazer um em Macaé, vai fazer dois”.”
Disputa das cadeiras do Senado – “Acredito que se Castro, como governador, que eu não sei qual vai ser o destino que ele vai tomar agora. Naturalmente para ser candidato a senador, ele vai ter que se licenciar. Eu pergunto: Bacellar assumindo o governo, como é que vai ficar a situação dele no Tribunal de Contas? Vai ser para depois? Ele vai permanecer até o final do governo? Então, é uma outra situação. Mas eu acho que se ele mantiver essa postura, com essa ação (operação policial) que aconteceu, a segunda cadeira é a dele, como pode ser a primeira e a segunda de Flávio, na minha opinião.
Governador no Rio – “A política é muito dinâmica, nós estamos faltando 10 meses e em 48 horas deu essa virada do governador lá, com essa ação que teve no morro do Alemão. Aí eu acho que é muito cedo para a gente falar. Na minha opinião, a eleição no Rio de Janeiro vai ser Eduardo Paes com outro candidato no segundo turno. E esse candidato, na minha opinião, ele não surgiu ainda não, mas vai surgir. É a minha opinião.
Nome da direita a governador – “Ainda vai surgir um nome que não está no cenário. Podia ser alguém da segurança de Castro, mas ainda acho que pode surgir outro nome diferente, de consenso entre o grupo da direita. Flávio Bolsonaro acredito que vai continuar no Senado. Rodrigo Bacellar chance zero, na minha opinião. A segurança ela oscila muito. Se mantiver a postura que está tendo hoje o Rio de Janeiro, que as pessoas estão acreditando que realmente vão ter mais tranquilidade no seu direito de ir e vir. Se isso acontecer até lá, pode ser que saia da segurança. Mas eu acredito que o que vai mudar vai ser a união da direita. A direita sempre predomina no estado do Rio de Janeiro e vai fazer frente no segundo turno, junto com Eduardo Paes, para disputar essa eleição para governador.
Objetivo da direita para 2026 – “O nome disso é negócio. Eu abro mão aqui, mas eu indico ali. Agora, acho que não adianta você só ter o Senado e não ter o presidente. Porque isso é ele que indica. Quantos serão indicados pelo próximo presidente nos próximos quatro anos para o Supremo? Pode ter uma mudança radical, como pode fazer o Senado também. O Senado também afastar qualquer um dos membros do Supremo. Então eu acho que o mais importante não é o Senado, mas a presidência da República. Porque Lula está nessa encruzilhada com ele (Alcolumbre)? Porque ali ele vai conversar e vai negociar, agora ter o Senado e não ter o presidente, na minha opinião, não resolve.
Lula e Bolsonaro – “O que acontece hoje é que ninguém fala do governo Lula. Ninguém, em momento nenhum, fala do governo Lula. Bolsonaro, ele tem a propaganda dele de graça o tempo todo. Quando se fala em fazer uma vigília na rua, na frente da casa de alguém, o ministro vai prender porque o cara saiu dali e ninguém vai fazer a vigília em frente ao presídio. Eu pergunto, não está existindo um exagero nessa perseguição a Bolsonaro? Acho e vai outra colocação minha, que o voto tende a ir para Bolsonaro para que ele ganhe a liberdade após a eleição do ano que vem. A pergunta vai ficar no ar, que na minha opinião isso vai influenciar, porque o cara está sendo preso por um ato de 8 de janeiro que o cara não teve nada a ver com isso e foi condenado há 27 anos de prisão.”
Eleição a presidente do próximo ano – “Nós estamos há dez meses e dois dias. Resumindo, a criança ainda vai ser feita, que não chegou nem a fazer a criança, que vai nascer. Então, ninguém sabe também se vai ser menino ou menina. Uma coisa eu tenho certeza, de que o que vai decidir a eleição vai ser, no Brasil, que vai ser a mais importante, quando fala governador, deputado estadual, federal, senador, que eu acho que vai ser uma eleição também do Senado bastante disputada. Porque o Senado hoje tem um poder muito grande com relação à questão do Supremo.”
Pulverização de votos – “Acho que não pode acontecer no Brasil. Tem aqui o Zema, Michelle, tudo de direita. Vem Tarcísio de Freitas, em um universo de 35 milhões de eleitores no estado de São Paulo. Estou falando a grosso modo, que é mais ou menos a mesma coisa do Nordeste inteiro, diferença de 2, 3, 4 milhões de votos de um para o outro, possivelmente o Nordeste um pouco mais. Se houver essa pulverização, pode ganhar no primeiro turno o candidato da esquerda. Então, o que aconteceu lá no Chile, não pode acontecer no Brasil. Tem que ser uma eleição de uma candidatura só de direita e com certeza Lula não vai ter outro de esquerda lá. Vai ser ele mesmo, então vai ser a direita contra a esquerda. E na minha opinião, a tendência de agora para frente na América do Sul é ir partindo todo mundo para a direita.”