Campos tem recebido pessoas em situação de rua de outros municípios, diz prefeitura
A Prefeitura de Campos, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, divulgou que pessoas que vivem em situação de rua em outros municípios e até de outros estados estão sendo encaminhadas para o município com a promessa de vagas em acolhimentos e empregos. Nesta semana, uma família de cinco pessoas, sendo duas crianças, chegou à cidade após ter sido supostamente enviada por um albergue de Vitória, no Espírito Santo. O caso foi constatado pela equipe do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop).
“Isso não aconteceu só com a gente. No mesmo dia em que a gente saiu, umas 15 pessoas vieram de uma vez. Tinha um cara que estava sem noção para qual lugar ele ia”, contou uma mulher que foi encaminhada para Campos.
De janeiro até o momento, segundo a prefeitura, Campos recebeu cerca de 30 pessoas em situação de rua de outros municípios e estados, como Cabo Frio, Guarapari, Marataízes e Vitória. O secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Rodrigo Carvalho, explica que os casos envolvendo moradores transportados por órgãos oficiais de outros municípios serão enviados para avaliação do Ministério Público.
“Os órgãos municipais de outras cidades estão encaminhando algumas pessoas em situação de rua para Campos como se elas fossem objetos. Obviamente, a gente recebe pessoas em situação de rua procurando abrigo e também os serviços ofertados pelo Centro Pop, mas em casos como esses, em que as pessoas são despachadas, a gente vai encaminhar para os órgãos de controle, como o Ministério Público e Justiça, para que possam tomar as medidas cabíveis”, disse o secretário.
“O vínculo é a premissa para esse tipo de assistência. Essa família que atendemos chegou de madrugada e passou frio com duas crianças. Nós temos muito cuidado e respeito com os nossos usuários, que quando são encaminhados de volta para as cidades que possuem vínculos, são enviados com dignidade”, disse a subsecretária Grazielle Gonçalves.
Buscando promover a reintegração social e a reconstrução dos vínculos familiares, a SMASC, por meio do Centro Pop, oferece apoio às pessoas que vivem em situação de rua que desejam retornar, de forma voluntária, à sua cidade de origem. As equipes entram em contato com os familiares e com os órgãos municipais competentes daquele município para viabilizar o retorno. Essas pessoas, então, são atendidas com passagens de ônibus e suporte no transporte para o destino solicitado.
“Nós entramos em contato com a equipe desse albergue de Vitória para que ela pudesse explicar o que aconteceu e o motivo de não terem entrado em contato com a gente primeiro para saber se havia vaga ou não. Não foi apenas o casal, mas também duas crianças. E eles afirmaram que o abrigo disse que aqui teria vaga, mas não é bem assim”, explicou a coordenadora do Centro Pop, Claudia Moura.
“Isso não aconteceu só com a gente. No mesmo dia em que a gente saiu, umas 15 pessoas vieram de uma vez. Tinha um cara que estava sem noção para qual lugar ele ia”, contou uma mulher que foi encaminhada para Campos.
De janeiro até o momento, segundo a prefeitura, Campos recebeu cerca de 30 pessoas em situação de rua de outros municípios e estados, como Cabo Frio, Guarapari, Marataízes e Vitória. O secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Rodrigo Carvalho, explica que os casos envolvendo moradores transportados por órgãos oficiais de outros municípios serão enviados para avaliação do Ministério Público.
“Os órgãos municipais de outras cidades estão encaminhando algumas pessoas em situação de rua para Campos como se elas fossem objetos. Obviamente, a gente recebe pessoas em situação de rua procurando abrigo e também os serviços ofertados pelo Centro Pop, mas em casos como esses, em que as pessoas são despachadas, a gente vai encaminhar para os órgãos de controle, como o Ministério Público e Justiça, para que possam tomar as medidas cabíveis”, disse o secretário.
“O vínculo é a premissa para esse tipo de assistência. Essa família que atendemos chegou de madrugada e passou frio com duas crianças. Nós temos muito cuidado e respeito com os nossos usuários, que quando são encaminhados de volta para as cidades que possuem vínculos, são enviados com dignidade”, disse a subsecretária Grazielle Gonçalves.
Buscando promover a reintegração social e a reconstrução dos vínculos familiares, a SMASC, por meio do Centro Pop, oferece apoio às pessoas que vivem em situação de rua que desejam retornar, de forma voluntária, à sua cidade de origem. As equipes entram em contato com os familiares e com os órgãos municipais competentes daquele município para viabilizar o retorno. Essas pessoas, então, são atendidas com passagens de ônibus e suporte no transporte para o destino solicitado.
“Nós entramos em contato com a equipe desse albergue de Vitória para que ela pudesse explicar o que aconteceu e o motivo de não terem entrado em contato com a gente primeiro para saber se havia vaga ou não. Não foi apenas o casal, mas também duas crianças. E eles afirmaram que o abrigo disse que aqui teria vaga, mas não é bem assim”, explicou a coordenadora do Centro Pop, Claudia Moura.
A Folha tenta contato com a Prefeitura de Vitória (ES) para buscar um posicionamento sobre o envio de pessoas em situação de rua para Campos. Em nota, a Secretaria de Assistência Social (Semas) do município capixaba disse que a informação não procede. "Em outubro, foram concedidas passagens para Campos (RJ) apenas para uma família de três pessoas: dois adultos e uma criança. Em setembro, não houve concessão de benefício e, em agosto, houve apenas uma", informou.
Fonte: Secom