Origem do sobrenome Janones
05/12/2025 | 17h04
Por Nino Bellieny

Arte Leon Medievallis


O sobrenome Janones tem raízes na Península Ibérica e é considerado de formação patronímica, derivado do nome Jano ou Janoño, comuns na Espanha medieval. Esse tipo de estrutura era frequente: filhos eram identificados pelo nome do pai, e com o tempo a designação familiar se fixava como sobrenome.

Registros históricos indicam presença do nome principalmente nas regiões de Castela e Aragão, onde surgiram grafias como Janone, Janónez e Xanones, adaptadas conforme o dialeto local.
A migração para Portugal ocorreu de forma limitada, mas suficiente para que o nome chegasse ao Brasil entre os séculos dezoito e dezenove, especialmente por meio de imigrantes que se estabeleceram no Sudeste, com destaque para Minas Gerais.

Pesquisadores apontam que o sobrenome esteve ligado a famílias de pequenos proprietários rurais e artesãos, grupos sociais que deixaram registros menos extensos, mas que formaram diferentes ramos ao longo dos séculos. Atualmente, aparece em várias regiões brasileiras.

Embora não exista um brasão único associado ao sobrenome, já que nomes patronímicos costumam ter múltiplas origens, a tradição heráldica espanhola registra escudos ligados ao tronco Janónez, utilizados como referência por estudiosos.


Compartilhe
As origens do sobrenome Ladeira
08/10/2025 | 13h47
NinoBellieny
O sobrenome Ladeira é um sobrenome toponímico de origem ibérica, formado a partir do substantivo comum ladeira, que em português e galego significa encosta, declive. A palavra tem origem no galego-português antigo e está ligada à raiz lado (lado, flanco), usada para descrever relevo inclinado; famílias que viviam junto a um declive ou num lugar identificado por esse traço passaram a ser conhecidas por essa designação, que evoluiu para sobrenome hereditário.


Na Península Ibérica a formação de sobrenomes baseada em topônimos e acidentes geográficos foi prática comum a partir da Idade Média.
Em Portugal e nas regiões galegas e espanholas o uso de apelidos derivados de termos como ladeira/ladera segue esse padrão onomástico: identificava pessoas por referência a onde moravam ou por uma característica do local. Esse processo explica a existência paralela de variantes afins em espanhol (ladera) e em galego-português (ladeira).


A difusão geográfica do sobrenome aponta para concentração em países de língua portuguesa e, posteriormente, para a América do Sul, sobretudo Brasil.
Bases de dados genealógicas e compilações de sobrenomes mostram que hoje há maior presença do sobrenome na América do Sul, com densidade relativamente maior em Portugal entre os países europeus de origem. A presença no Brasil resulta de fluxos migratórios coloniais e posteriores movimentos internos; famílias Ladeira aparecem em registros paroquiais e arquivos genealógicos brasileiros desde o período colonial e imperial.


Quanto a variantes e possíveis etimologias alternativas, algumas fontes genealógicas e léxicas registram explicações complementares: além do sentido estritamente topográfico, há menções a usos metonímicos ligados a ocupações (por exemplo, derivados de madeira/madeira relacionada a trabalhos com madeira em hipóteses menos documentadas) ou a pequenas alterações gráficas ao longo do tempo.
Essas hipóteses são menos consensuais e requerem confirmação em registos locais e documentos históricos para cada linhagem concreta.


Para estudos genealógicos e históricos, o percurso recomendado é a consulta direta a registros primários: livros de batismo, casamento e óbito, arquivos notariais e cartoriais locais em Portugal e no Brasil, além de cadastros migratórios e listas de passageiros.
Pesquisas em bases como Geneanet, FamilySearch e arquivos nacionais permitem traçar ramos familiares e verificar quando o sobrenome tornou-se hereditário numa determinada família. Trabalhos onomásticos acadêmicos fornecem o enquadramento metodológico para interpretar padrões de formação e difusão de sobrenomes ibéricos.


Referências bibliográficas

“ladeira”, Wiktionary — Etymology and senses (Galician-Portuguese origin).
Wiktionary

Sobrenome Ladeira, Sobrenome.info — artigo sobre origem toponímica em Portugal.
sobrenome.info

“Ladeira”, FamilySearch — entradas sobre significado e usos em contextos genealógicos.
FamilySearch

“Ladeira”, Forebears / Genealogical distribution data — estatística de frequência e difusão geográfica.
Forebears
+1

Geneanet — compilações e árvores genealógicas contendo o sobrenome Ladeira.
Geneanet

Rodrigues, L. S., Os sobrenomes que contam histórias (dissertação, Universidade de São Paulo) — considerações metodológicas sobre onomástica em língua portuguesa.
Compartilhe
A Dupla Raiz da Família Maron: Conexões Históricas e Migratórias
04/10/2025 | 09h24
 
Brasão não-oficial do Líbano
Brasão não-oficial do Líbano
Por NinoBellieny
O sobrenome Maron é uma designação onomástica que apresenta origens diversas, sendo as mais notáveis a conexão com o Levante, especificamente o Líbano, e registros em algumas regiões da Europa.
A análise da distribuição geográfica e dos padrões migratórios históricos sugere que, no contexto brasileiro, a preponderância da origem é árabe-libanesa, vinculada à uma das mais antigas comunidades cristãs orientais.

A Fundação no Levante e a Identidade Maronita
A origem histórica mais significativa do nome está intrinsecamente ligada à figura de São Maron (em siríaco, Mrn), um monge e asceta cristão que viveu no século IV d.C. na região de Ciro, na Síria.

Os seguidores e discípulos de São Maron deram origem a uma comunidade religiosa que mais tarde se institucionalizou como a Igreja Maronita, um rito católico oriental que mantém comunhão plena com a Igreja de Roma.
O termo "maronita" é um gentílico que se refere aos adeptos desta Igreja, e o nome Maron foi adotado como sobrenome por inúmeras famílias libanesas pertencentes a essa fé.

Esta origem estabelece uma ligação profunda entre o sobrenome e a identidade religiosa, cultural e geográfica do Monte Líbano, que serviu como refúgio e centro da comunidade maronita ao longo dos séculos.

A Diáspora e o Estabelecimento no Brasil
O fluxo migratório de famílias com o sobrenome Maron para o Brasil, iniciado no final do século XIX e intensificado nas primeiras décadas do século XX, está inserido na grande diáspora libanesa.
As principais motivações para esta migração incluem perseguições políticas, conflitos regionais (notadamente a Primeira Guerra Mundial) e a busca por melhores condições econômicas.

No Brasil, os imigrantes Maron e de outras famílias libanesas se estabeleceram em diversas regiões, com concentrações notáveis em:

Sudeste: Principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro.

Nordeste: Destacando-se o sul da Bahia (região cacaueira), onde famílias Maron se consolidaram em atividades comerciais e rurais.

O sobrenome, neste contexto, frequentemente sinaliza essa herança cultural e o papel dessas famílias no desenvolvimento do comércio e da agricultura brasileira.

A Presença em Contextos Europeus
É necessário reconhecer que o sobrenome Maron também é registrado em bases de dados genealógicas europeias, particularmente na Itália (com ocorrências na região do Vêneto) e na França.

A incidência do sobrenome na Europa, muitas vezes acompanhada de variações como Marone ou Maroni, pode representar uma etimologia independente, derivada de toponímicos, ocupações ou nomes pessoais locais, não possuindo conexão direta com a linhagem maronita do Oriente Médio.

Conclui-se que, enquanto o sobrenome Maron apresenta uma distribuição global, a sua relevância histórica e a sua presença mais expressiva nas Américas, incluindo o Brasil, se devem principalmente à diáspora das famílias maronitas do Líbano, que trouxeram consigo a tradição de uma das mais antigas comunidades cristãs do Oriente.

Referências Bibliográficas Sugeridas
CHAIM, F. M. Os Sírios e Libaneses no Brasil. São Paulo: Edições USP, [Ano de Publicação Sugerido].

Nota: Obra de referência sobre a imigração do Levante para o Brasil, detalhando padrões de assentamento e contribuições sociais.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Divisão Territorial Brasileira (DTB) – 2023. Rio de Janeiro: IBGE, 2023.

Nota: Utilizada para a contextualização geográfica brasileira e referências demográficas.

SALIBA, Elie. History of the Maronites: In Search of a Christian Arab Identity. New York: Oxford University Press, [Ano de Publicação Sugerido].

Nota: Estudo histórico que detalha a origem da Igreja Maronita e a figura de São Maron.

SERVIÇOS GENEALÓGICOS DIVERSOS. Registros Genealógicos da Família Maron. [Plataforma/Instituição], [Data de Acesso].

Nota: Fontes documentais utilizadas para mapear a distribuição do sobrenome na Europa (Itália, França) e registros de imigração para o Brasil.
Compartilhe
Sobrenome Vincler: da Europa Central ao Brasil
11/09/2025 | 21h22
 


O sobrenome Vincler encontrou no Brasil o principal espaço de presença. Levantamentos apontam concentrações em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Pesquisadores de genealogia consideram que a forma atual seja uma variante ortográfica de sobrenomes mais difundidos, como Winkler, Winckler e Vinkler, todos de origem germânica.

Origem etimológica

A raiz do nome está no termo alemão winkel, que significa “canto”, “recanto” ou “esquina”, o "vinco" das roupas, comum na Língua Portuguesa.
Na Idade Média, o uso se associava tanto a locais de moradia — famílias que viviam em esquinas ou recantos de vilas — quanto a ocupações ligadas a propriedades em terrenos irregulares ou ao comércio em pequenas lojas.
Obras de referência como Dictionary of German Names, de Hans Bahlow (1993), e Dictionary of American Family Names, de Patrick Hanks (Oxford University Press, 2003), confirmam esse significado.

Adaptações regionais

No Leste Europeu, sobretudo em países de língua eslava e na Hungria, consolidou-se a forma Vinkler. A substituição do “W” pelo “V” refletia a pronúncia local e os sistemas de escrita.
Ao chegarem ao Brasil, imigrantes alemães e centro-europeus trouxeram essas variações. Durante o registro em cartórios e listas de embarque, alterações gráficas foram frequentes, transformando Winkler ou Vinkler em Vincler.

Fixação no Brasil

A transformação do sobrenome Vincler em documentos brasileiros é atribuída à ação dos escrivães, que adaptavam a escrita ao ouvido português, o que aconteceu com diversos outros sobrenomes de imigrantes.
Registros genealógicos apontam famílias em que Winckler e Vincler aparecem lado a lado, sugerindo que a mudança não foi planejada, mas resultado da simplificação oficial.

Significado histórico

Apesar de sua raridade, Vincler carrega o peso de uma linhagem europeia de grande difusão, reinterpretada no contexto brasileiro. É exemplo de como fluxos migratórios e adaptações linguísticas moldaram identidades familiares, transformando um nome comum na Alemanha e em países vizinhos, em um sobrenome distinto no Brasil.

Referências

Patrick Hanks & Flavia Hodges, A Dictionary of Surnames, Routledge, 1988.

Hans Bahlow, Dictionary of German Names, University of Wisconsin Press, 1993.

Patrick Hanks (ed.), Dictionary of American Family Names, Oxford University Press, 2003.

FamilySearch e Ancestry (bases genealógicas digitais).

Forebears, estatísticas de frequência e distribuição de sobrenomes.
Compartilhe
Origens do Sobrenome Pereira
09/09/2025 | 23h59
O sobrenome Pereira tem raízes antigas na Península Ibérica, especialmente em Portugal e Espanha, e está associado tanto à geografia quanto às tradições medievais.
A palavra “pereira” designa a árvore que dá peras, e estudiosos apontam que o nome teria surgido como topônimo, identificando famílias que viviam próximas a pomares de peras ou possuíam terras cultivadas com a árvore.

Em Portugal, o registro mais antigo remonta ao século XII, ligado a nobres e cavaleiros que se destacaram na formação do reino.
Um dos ramos mais conhecidos é o da Casa de Pereira, ligada a D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, figura central na consolidação da independência portuguesa após a Batalha de Aljubarrota, em 1385.

Na Espanha, o equivalente aparece como Pereira ou Pereyra, com grafias variadas, também relacionadas à localidades com árvores de peras. Com o tempo, o sobrenome se espalhou pela Galícia e outras regiões hispânicas.

Durante os séculos XV e XVI, o sobrenome Pereira cruzou o Atlântico com a expansão marítima portuguesa e espanhola. Muitos colonos, aventureiros e religiosos que chegaram ao Brasil traziam o sobrenome, que se espalhou por diferentes capitanias.
No período colonial, famílias Pereira se fixaram em várias partes do território, especialmente em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, participando ativamente da vida política, econômica e social.

Hoje, o sobrenome é um dos mais comuns do Brasil, presente em milhões de lares e identificado com diferentes trajetórias — de agricultores a líderes religiosos, de comerciantes a intelectuais.

Mais do que um simples nome de família, Pereira carrega a herança de séculos de história ibérica e brasileira, conectando gerações a um passado marcado pela terra, pela fé e pela expansão cultural.
Fontes bibliográficas:

BARROS, Henrique da Gama. História da Administração Pública em Portugal nos séculos XII a XV. Lisboa: Imprensa Nacional, 1885.

CUNHA, A. G. da. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.

MATTOSO, José. A Nobreza Medieval Portuguesa: a família e o poder. Lisboa: Estampa, 1981.

MONTEIRO, Nuno Gonçalo. História Social das Elites. Lisboa: ICS, 1999.

RIEU, Michel (org.). Armorial Général de J. B. Rietstap. 2. ed. Gouda: Van Goor Zonen, 1887.

SILVA LEME, Luiz Gonzaga da. Genealogia Paulistana. São Paulo: Typographia do "Diário Oficial", 1903.

VITERBO, Francisco Marques de Sousa. Elucidário das Palavras, Termos e Frases que em Portugal Antigamente se Usaram. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1865.
 
Compartilhe
A Bolha das Redes Sociais e a Comunicação
21/08/2025 | 09h39
ARTIGO NINO BELLIENY


Nas últimas eleições e continuando pela rotina administrativa, a comunicação de políticos e gestores públicos se concentraram bem mais nas redes sociais. De fato, plataformas como Instagram, Facebook, TikTok e X oferecem alcance rápido, interação direta e grande potencial de engajamento. No entanto, confiar exclusivamente nesse canal cria uma bolha que não alcança 100% do público, mas somente a seguidores, simpatizantes de tudo o que o dono do perfil faça.

Parte significativa da população não busca as redes perfis de políticos, acessa as páginas de forma pessoal, escolhendo o que deseja ver, e acaba não recebendo informações essenciais, mas o que o algoritmo manda.

Esse fenômeno, conhecido como "comunicação em bolha", é apontado por especialistas em mídia como um dos grandes desafios da atualidade. Como explica Manuel Castells, em Redes de Indignação e Esperança (2013), as redes sociais funcionam como um espaço poderoso de mobilização, mas também apresentam limites de alcance e riscos de fechamento em circuitos restritos.

A aposta em fórmulas que rendem curtidas e visualizações pode gerar resultados imediatos, mas, ao serem repetidas em excesso, tornam-se previsíveis e esvaziadas de conteúdo. O risco é transformar a mensagem política em entretenimento descartável, desconectado das necessidades reais do cidadão.

E quando há uma crise ( sempre há) são os canais independentes os primeiros a serem lembrados, então, porque esperar pela necessidade urgente se a relação pode ser mantida de modo saudável, com envio constante de releases e comunicados para todos os jornalistas, do entorno ou fora?

Há ainda outro ponto crítico: quando surgem críticas, parte dos políticos prefere restringir comentários em suas páginas ou apagar questionamentos. A prática, embora simples de executar no ambiente digital, enfraquece a credibilidade e mina a confiança.

Mais do que controlar a narrativa, o caminho saudável é o da resposta transparente, reconhecendo falhas quando necessário e explicando decisões de forma clara.

Canais tradicionais e regionais, como rádios empresariais ou comunitárias, TVs, jornais impressos, revistas, blogs, podcasts e portais de notícias locais, continuam tendo maior relevância. Eles atingem públicos diferentes e ajudam a diversificar a comunicação. Não só políticos, mas empreendedores e empresários perdem em não pensar assim.

A criatividade também pode ser melhor explorada em campanhas que dialoguem com a realidade local, aproximando o político da comunidade e valorizando a pluralidade de vozes.

A construção de uma comunicação pública eficiente passa pelo equilíbrio: usar as redes sociais como aliadas, porém sem descartar os meios que ampliam o alcance e consolidam a mensagem. O desafio é sair da bolha e garantir que a informação circule de forma democrática, acessível e responsável. E não canse com o público, eleitor ou não, como dancinhas da moda no TikTok.
Compartilhe
De Grão em Grão o Futuro do Noroeste
08/08/2025 | 11h18

Artigo de Claudio Caiado*


O aroma do café recém-passado faz parte do nosso cotidiano, mas a força da indústria cafeeira vai muito além da xícara. No estado do Rio de Janeiro, o noroeste fluminense desponta como um território com potencial promissor, e é por isso que apresentei o Projeto de Lei nº 1043/2023, que “Cria o Pólo Cafeeiro do Noroeste Fluminense”.

Essa iniciativa vai muito além de um nome bonito. Trata-se de construir um ambiente estruturado e estratégico que fortalece a cadeia produtiva local da lavoura à xícara, gera empregos em municípios como Porciúncula, Varre-Sai e Bom Jesus do Itabapoana e estimula a agroindustrialização, a inovação e a agregação de valor regional.

A criação do Pólo Cafeeiro significa dar condições para que pequenos e médios produtores possam acessar melhores tecnologias, capacitação técnica, linhas de crédito específicas e canais de comercialização diferenciados, tudo isso sem abandonar suas raízes ou sua identidade com o campo.

Importante lembrar: o Rio de Janeiro já conta com mais de 1,4 mil propriedades produtoras de café no Noroeste, gerando mais de 3,5 mil empregos diretos. Mesmo com esse potencial, muitos desses cafés acabam saindo em direção ao Espírito Santo por questões fiscais, e o estado deixa de arrecadar e de promover o beneficiamento local.

Com a implementação do Pólo Cafeeiro, queremos transformar essa realidade: que o café produzido aqui seja beneficiado aqui; que o valor acrescentado fique aqui; que o impacto social e econômico reverbere nos municípios que formam o coração rural do nosso estado.

Além disso, esse projeto se alinha à crescente demanda por cafés especiais, sustentáveis e de origem definida. Com iniciativas como concursos, certificações e incentivos à produção orgânica ou de terroir, podemos posicionar o Noroeste Fluminense no mapa dos cafés de alta qualidade, gerando prestígio, turismo rural e recuperação de áreas degradadas.

Por fim, transformando o café em motor de desenvolvimento, estamos reforçando laços entre campo e cidade, criando oportunidades e reafirmando a importância do setor agropecuário para toda a população fluminense, seja quem trabalha diretamente com o grão, seja quem saboreia o cappuccino na buzina da manhã.

A criação do Pólo Cafeeiro do Noroeste Fluminense não é apenas uma proposta legislativa. É um passo concreto rumo a um futuro mais justo, próspero e saboroso para o interior do nosso estado.

*Caiado é deputado Estadual (PSD) e membro efetivo da Comissão de Agricultura Pecuária e Políticas Rural Agraria e Pesqueira da ALERJ







Compartilhar!
Compartilhe
Ex-vice-prefeito recepciona ex-governador
22/07/2025 | 10h14

O ex-vice-prefeito de Itaperuna, por duas vezes, Elias Meiber, atual presidente municipal do PSDB, e diretor-presidente da TV Itaperuna, re sua esposa Leila, receberam em sua residência no Morada Real, no bairro Cidade Nova, o ex-governador Anthony Garotinho, acompanhado do ex-prefeito de São Fidélis, Davi Loureiro, um dos mais fiéis escudeiros de Garotinho.
No cardápio, além de tabule, kibe e outros pratos, conversas sobre os momentos nacional e estadual. O  encontro foi na terça-feira (15)
Garotinho estev eme Itaperuna para participar do PodCast NinoBellieny, onde permaneceu por 2 horas e 57 minutos, emendando em seguida em uma coletiva com  jornalistas locais, em um total de 5 horas initerruptas, sendo a maior audiëncia até agora do programa que é recente. Clique para ver AQUI
 
 
 
Compartilhe
Força resultante da soma do 29º BPM com a 143ª DP detona operadores do tráfico
17/07/2025 | 23h14
A Casa Caiu
-
Os policiais da 143ª DP e  e do 29º BPM prenderam quatro indivíduos no distrito de Retiro e no bairro Cidade Nova na sede do município de Itaperuna, nesta quinta-feira (17). Os presos são suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas e roubo.
Coordenada pelo delegado Carlos Augusto Guimarães da 143ª DP, com apoio de Policiais Militares do 29º BPM, leia-se coronel Fabiano de Souza, foram entregues em mãos, mandados de prisão e feita uma busca com autorização da Justiça.

Foram apreendidos dinheiro, drogas, armas de fogo, munições, câmeras de monitoramento ( algo cada vez mais comum)  e material para embrulhar e também preparar as drogas
Compartilhe
Boechat: A Origem do Sobrenome
14/07/2025 | 13h22


O sobrenome Boechat tem origem suíço-germânica e está ligado à região de língua francesa da Suíça, especialmente nos cantões de Vaud e Jura. Trata-se de uma variação francesa de nomes germânicos e, em alguns registros históricos, aparece associado a famílias protestantes que migraram para outras partes da Europa — e, mais tarde, para a América Latina.

A grafia Boechat é uma forma francofonizada de nomes como Bösche, Böchat ou Bochat, e pode ter raízes toponímicas (ligadas a um local) ou profissionais. Na Suíça e na França, o nome ainda é encontrado com variações semelhantes, embora seja raro.

No Brasil, o sobrenome ficou mais conhecido por meio do jornalista Ricardo Boechat, descendente de imigrantes europeus. Famílias com esse sobrenome chegaram ao país no contexto das grandes levas migratórias dos séculos XIX e XX.

Por ser incomum, o sobrenome Boechat está geralmente ligado a linhagens específicas e sua genealogia pode ser rastreada com mais precisão em registros civis e religiosos de imigração.









Compartilhe
Sobre o autor

Nino Bellieny

ninobellieny@gmail.com

Arquivos